Ando
Às vezes corro
Vivo
Às vezes morro
Moro no planalto central
Tão comum como a aurora boreal
De manias inofensivas
De um olhar quadriculado nas despedidas
Ando
Às vezes paro
Silêncio
Às vezes falo
Colho versos em teu corpo frutífero
Deito em abismos e contemplo a tempestade
De um jeito tímido
Vou contemplando à tarde
Ando
Pela cidade e suas curvas
Vivo
Dos dias de lua e das noites nuas
Às vezes corro
Para ficar em dia
Às vezes morro
No tédio da mídia vazia
Às vezes paro
Diante de tua beleza estonteante
Às vezes falo
Dos jardins raros com borboletas e copo de leite
Escrevo
Às vezes rabisco
Leio
Às vezes assisto
E a lua contempla minha loucura
E eu contemplo tua nudez
Nos delírios da madrugada
Invento palavras para saciar minha timidez
E a poesia se faz no olhar
E do beijo se faz o amar
E do mar vem às estrelas
E no horizonte um mundo de riquezas...
MAURO ROCHA 25/06/2010
Às vezes corro
Vivo
Às vezes morro
Moro no planalto central
Tão comum como a aurora boreal
De manias inofensivas
De um olhar quadriculado nas despedidas
Ando
Às vezes paro
Silêncio
Às vezes falo
Colho versos em teu corpo frutífero
Deito em abismos e contemplo a tempestade
De um jeito tímido
Vou contemplando à tarde
Ando
Pela cidade e suas curvas
Vivo
Dos dias de lua e das noites nuas
Às vezes corro
Para ficar em dia
Às vezes morro
No tédio da mídia vazia
Às vezes paro
Diante de tua beleza estonteante
Às vezes falo
Dos jardins raros com borboletas e copo de leite
Escrevo
Às vezes rabisco
Leio
Às vezes assisto
E a lua contempla minha loucura
E eu contemplo tua nudez
Nos delírios da madrugada
Invento palavras para saciar minha timidez
E a poesia se faz no olhar
E do beijo se faz o amar
E do mar vem às estrelas
E no horizonte um mundo de riquezas...
MAURO ROCHA 25/06/2010