Cigarras cantam seus cânticos
Absurdamente monólogos
Enquanto o lápis risca o papel
Numa tentativa de definir sexo e amor
E quem disse que aquela “rapidinha”
Não é amor entre linhas?
E quem disse que aquele encontro demorado
Não foi apenas sexo pensado?
Mas como definir o indefinido
Como dizer se quem está fazendo sexo
Não está fazendo amor?
E quem está fazendo amor
Não está fazendo sexo?
Nesta linha inseparável
Onde a imaginação pula
O romantismo pulsa
Ou a falta dele suplica
Entre homens e mulheres
A relação de amor e sexo
De sexo e amor
É tão simplesmente complexa
E tão complexamente simples
Que me pergunto em quantos monólogos
Cantamos?
Ou quantos diálogos conversamos?
Para entender que amor e sexo
Faz parte do que amamos...
MAURO ROCHA 11/02/2009
6 comentários:
Uma reflexão que muitos já não querem refletir, até por não encontrarem respostas, nem definição. Um tema polêmico.
Quantos diálogos são monólogos?
Gostei demais.
"Para entender que amor e sexo
Faz parte do que amamos...", gostei muito dessa parte da tua postagem.
A frase do filme A Garota de Rosa schocking é muito especial.
Obrigada pela visita sempre bem vinda.
Abraços.
"E quem disse que aquela “rapidinha”
Não é amor entre linhas?
E quem disse que aquele encontro demorado
Não foi apenas sexo pensado?"
show...
difícil demais entender, melhor só sentir e viver!!!
bjão da fê =D
Poeta Mauro,
Nesta intensa tempestividade
todos os sentidos
....rendidos ao amor que não deixa ser explicado o explicável.
(a)braços,flores,girassóis:)
Um tema que sempre permeia o humano do homem.
Excelente abordagem!
Abraços.
Gostei do texto, e esse trecho aqui
"Cigarras cantam seus cânticos
Absurdamente monólogos
Enquanto o lápis risca o papel
Numa tentativa de definir sexo e amor"
Parabéns pelo espaço!
Beijos Tempestuosos!
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