Há muito queria ouvir
A cidade silenciosa
Mas seria uma loucura pretensiosa
Com tantos movimentos, sirenes, pulsação
Com tantas pegadas, passadas, batidas de coração
Querer a cidade assim silenciosa é muita pretensão
Por isso meu silêncio será interno
Em pleno verão vou ficar no inverno
Em plena primavera meu outono será eterno
E nesse período in loco
Tento arrumar minha vida em foco
Coração, alma, corpo
Nesta cidade que se vive loucamente
Pouco, muito, diferente
O dia, a noite, intensamente
Traço meus pergaminhos
Café, almoço, jantar, caminhos
Paixão, amor, carinhos
Com tantas expectativas, uma tv
Com tantas verdades e mentiras, uma internet
Com tanta ficção e realidade, o que vê?
Há muito para se vê
Muitos são poucos como você
Numa mistura de tudo, de nada, muito prazer
Dentro da cidade
Trafega o poema mosaico
Mas seria uma loucura não querer nada...
MAURO ROCHA 19/03/2009
8 comentários:
Seus poemas são belos.
Mauro
Só me vejo com estrela quando caio...rsrs é a cadente que fica pouquissimo tempo iluminada, e nesse tempo vejo pessoas, poetas como vc.
Beijos
O nosso tempo e o tempo lá fora.
O silêncio que muitas vezes precisamos é mesmo o interno.
abraços
Poeta Mauro,
Uma dança de silêncios, precisos!
(a)braços,flores,girassóis:)
Mauro, na verdade essa frase é falada no fim do filme e esse filme é muito bom, obrigada pelo comentário.
Bjs.
Sim , seria uma loucura!
Lindo.
Bom final de semana.
Silêncio interno...
É bem assim, enquanto a cidade lá fora segue em sua balbúrdia desvairada.
Lindo lindo!
Abraço.
Poeta, é sempre tão bom vir aqui. Tenho uma queda especial pelo silêncio, principalmente o interno, aquietar-se é uma experiência maravilhosa, é como o ditado chinês: A recompensa da paciência é a própria paciência. Acho que podemos aplica-lo tb ao silêncio.
beijos silenciosos da janela
Mesmo ñ tendo rua sua poesia me faz andar por elas, rumo sem direção.
Abração
ns
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