O dia não precisava estar cinza
Ou estar claro
Apenas precisava entender tudo aquilo
Sua mão segurava o caule de uma flor
Os espinhos penetrados, porém não havia dor
Não havia alma
Apenas um corpo estendido no chão
Apenas, apenas, apenas, dizia a televisão...
O dia nem precisava existir
A noite supria o desejo
As estrelas representam a eternidade
Num vôo panorâmico
O pensamento vai longe
Esse é meu poema
Não há mais o poeta
Apenas um corpo estendido no chão
Apenas, apenas,apenas os espinhos nutridos pela mão...
MAURO ROCHA 23/04/2009
8 comentários:
tá triste?
:O :O :O
bjão da fê =D
Mauro,
Poeta saõ eternos!
Bonito, mais meio triste.
beijos
PS EStava viajando...
O poema é bom.
Resta saber se tu tá down.
Levanta sacode a poeira e dá a volta por cima.
Voltarei aqui sempre que eu puder.
Abraços
...estar triste ou alegre, não importa, a poesia sempre insiste em ser bela.
abração
ns
suave, contrito e reflexivo...
muito bom, gostei e refleti!
Abs
Como já dizia Cecília Meireles:
"Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta."
Mas quero informar que não estou triste.
A sua sutileza é a coisa mais bela dentro de toda a sua poesia, de acordo com meu olhar tão fascinado pelas tuas linhas...
Li, reli... Não sei comentar à altura! Mil beijos.. :)
Completando o seu comentário...e um grande poeta. Admirável, que sabe, iria dizer usar as palavras, mas não é, sabe acariciar as palavras e fazer elas cantarem sempre com emoção.
Gostei quando leio o poema e imagino uma cena e consegui imaginar os espinhos nutridos, brotando, crescendo.....
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