Prego: pregos!
Como já dizia Raul Seixas
E a gaveta bagunçada
E o dia passando na frente das calçadas
Tua fotografia no porta-retrato segura a parede
Lanço torpedos seguindo a tecnologia
Procuro planícies perdidas no horizonte
Na verdade me procuro entre o sapato e a meia
Conto as estrelas em dias ímpares
Na intenção de ver um disco voador
Na verdade controles remotos não são interessantes
Por isso jogo palavras no ventilador
Não sei quantos dias faltam para acabar o ano
Mas a folha em branco me traz um espanto
Rabisco sem simetria pontos convexo
Na verdade sento a mesa, bebo e converso
Nada tão natural como ser humano
Cheio de requisitos e falha
Cheio de trejeito e pano
Cada um na sua, procurando a metade, do outro lado da rua
Prego: pregos!
Como já dizia Raul Seixas
E a gaveta bagunçada
Meias, roupas, fotografias...
MAURO ROCHA 29/05/2010
Como já dizia Raul Seixas
E a gaveta bagunçada
E o dia passando na frente das calçadas
Tua fotografia no porta-retrato segura a parede
Lanço torpedos seguindo a tecnologia
Procuro planícies perdidas no horizonte
Na verdade me procuro entre o sapato e a meia
Conto as estrelas em dias ímpares
Na intenção de ver um disco voador
Na verdade controles remotos não são interessantes
Por isso jogo palavras no ventilador
Não sei quantos dias faltam para acabar o ano
Mas a folha em branco me traz um espanto
Rabisco sem simetria pontos convexo
Na verdade sento a mesa, bebo e converso
Nada tão natural como ser humano
Cheio de requisitos e falha
Cheio de trejeito e pano
Cada um na sua, procurando a metade, do outro lado da rua
Prego: pregos!
Como já dizia Raul Seixas
E a gaveta bagunçada
Meias, roupas, fotografias...
MAURO ROCHA 29/05/2010
10 comentários:
Sempre é maravilhoso passar aqui e te ler!abraço,chica
No singular ou no plural a minha admiração por seu dom continua igual!
Adorei a sua criatividade!
Um beijo carinhoso
"na verdade me procuro..."
creio que aí está a verdade humana:
me procuro...]
são versos, são poemas, etc.
que podem dizer de mim
e me revelar...
me procuro...
através da poesia!
beijos,
Mauro,
lindo teu blog,
Que lindo! Quanta singularidade nesses plurais!
Abração!!!
Nada tão natural como ser humano
Cheio de requisitos e falha
Cheio de trejeito e pano
Cada um na sua, procurando a metade, do outro lado da rua.
Mauro, nada tão natural chegar aqui e se deliciar com tua forma poetica.
Beijos e um domingo de paz.
Convenções nunca foram minha praia! e talvez por isso demonstro em loucas palavras o sentido de tudo. Pregos e apregoa-se os lamentos tão comuns quanto execráveis.
Uma honra ler-te!
O seu poema me fez lembrar gavetas bagunçadas, vida e mente bagunçadas...fiz alguns paralelos.
Gosto de apreciar nos seus poemas a criatividade, as ideias de algumas das frases.
bjs
Não ter o controle sobre tudo é melhor... mesmo em meio a bagunça da gaveta e a procura por nós mesmos.
Especial meu querido
Beijo com carinho,
Pat.
Nossa... você partiu de Raul (que eu adoro) e subiu ao espaço sideral. O aluno superou o Mestre. Maravilha da idéia, da escrita, do prazer de ler.
Abração de duas asas!
primorosa sua poesia e com humor que mais de melhor pode acontecer, uma reza, sexo e prazer.
poesia de mentira esta minha...
desculpa rsrs
abraços
ns
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