Sobrevivo e vivo no dia
Nas paisagens que o ônibus traz
No trabalho que às vezes desejo ser fugaz
Sobrevivo e vivo no dia
Sobrevivo
E vivo na poesia
Que alimenta o vazio
Da alma telúrica
E tudo se resume ao nada
A noite se estende na madrugada
Sobrevivo e vivo
Na cidade variada e cheia de desejo
Folhas secas
Faz barulho o amor
Bebo a palavra, lágrimas e poemas
A cidade variada em cor
Sobrevivo e vivo
Na matemática das finanças
Vou dançando e variando as músicas
Tem dia que é rock, tem dia que é tango
Sobrevivo e vivo no dia
Nas paisagens de teus olhos
Escutando as vozes dos ventos
Acordo com os pingos da chuva
Sobrevivo e vivo
Construindo o destino
Abrindo portas, fechando janelas
Chorando nas noites, sorrindo com as estrelas
Uma pessoa comum
Diante do espelho do mundo nu
Sobrevive e vive no começo da manhã
No beijo um gosto de hortelã, no dia um gosto de maçã
Sobrevivo e vivo nas linhas do poema
Leio os mestres, grito os sentimentos
Navego no desejo do corpo da amada
Na cidade a palavra ocre e o céu cheio de signos
Folhas secas
E os sentimentos da estação
Bebo a palavra, lágrimas e poemas
Na cidade que muitas vezes não tem coração...
MAURO ROCHA 08/10/2010
Nas paisagens que o ônibus traz
No trabalho que às vezes desejo ser fugaz
Sobrevivo e vivo no dia
Sobrevivo
E vivo na poesia
Que alimenta o vazio
Da alma telúrica
E tudo se resume ao nada
A noite se estende na madrugada
Sobrevivo e vivo
Na cidade variada e cheia de desejo
Folhas secas
Faz barulho o amor
Bebo a palavra, lágrimas e poemas
A cidade variada em cor
Sobrevivo e vivo
Na matemática das finanças
Vou dançando e variando as músicas
Tem dia que é rock, tem dia que é tango
Sobrevivo e vivo no dia
Nas paisagens de teus olhos
Escutando as vozes dos ventos
Acordo com os pingos da chuva
Sobrevivo e vivo
Construindo o destino
Abrindo portas, fechando janelas
Chorando nas noites, sorrindo com as estrelas
Uma pessoa comum
Diante do espelho do mundo nu
Sobrevive e vive no começo da manhã
No beijo um gosto de hortelã, no dia um gosto de maçã
Sobrevivo e vivo nas linhas do poema
Leio os mestres, grito os sentimentos
Navego no desejo do corpo da amada
Na cidade a palavra ocre e o céu cheio de signos
Folhas secas
E os sentimentos da estação
Bebo a palavra, lágrimas e poemas
Na cidade que muitas vezes não tem coração...
MAURO ROCHA 08/10/2010
14 comentários:
Que forma maravilhosa de se escrever, gostei da forma com que se utilizou das palavras, da forma que conjugou os verbos, reproduzindo afeição em cada linha.
Abraços ilustre amigo,
Dan
wwoooww que lindo poema querido Poeta... tu vives e sobrevives muito bem, apesar dos dias e desse vai e vem ;)
Um beijão e boa semana.
Ah quem me dera saber poetizar tão lindo assim.
Mas já que não sei, me embriago de seus versos e me entrego a poesia.
Amei essa estrofe:
"Uma pessoa comum
Diante do espelho do mundo nu
Sobrevive e vive no começo da manhã
No beijo um gosto de hortelã, no dia um gosto de maçã"
Que mágico isso.
Tenha um bom feriado meu amigo.
Um abraço.
↓
SOBR . e . VIVO...
Muito bom Mauro!
♫
Quando piso em folhas secas,
caidas de uma mangueira,
penso na minha ESCOLA... ♪
VaLEU-me a visita no po--etica.
Abra...são!
Querido amigo, folhas secas me lembram o outono, aqueles tapetes lindos espalhados pelas ruas, e as árvores nuas. Lindo poema. Beijocas
Oi Mauro,
Nossa...!!, que poético...!!
Que dia muito gostoso para uma cidade sem coração, enfim... Adorei.
Beijos e bom feriado,
Há um necessário esforço para sobreviver às folhas que caem, rumo ao chão, secas do sol e frágeis ao vento... Sobrevive-se à folha decepada, lançada ao nada, na cidade cega ante aquela dor da separação...
E cada um dos seres humanos, folhas secas ao vento, esperando uma nova estação.
O que é bom na poesia é a pluralidade de "sons", "cores" e "cenários" que permite... Longe do poeta, cada um que a lê, deixa o coração falar do jeito que foi vista...
Um grande e forte abraço, Mauro! E obrigado por sua presença viva lá no Caminhar, quando minha ausência foi exigida. Valeu!
Mauro poeta,
Sobrevivo
E vivo na poesia
Que alimenta o vazio
Da alma telúrica
E nas folhas secas vai pulsando meu coração.
Lindo poeta!
Beijos
A vida é assim, Mauro.
Mas depois das folhas secas, vêm as flores com suas cores e perfumes.... o sol com sua luz... e a estação do renovo.
E tudo isso tem um único nome, que nos faz iguais: vida.
Lindo poema.
Abraços, meu amigo!
os corações das cidades são os nossos!
bjs meus
Um dos seus poemas que mais gostei! Na verdade fiquei completamente encantada!
Intenso e belo!
Beijo
Não canso de vir aqui
e salientar esse belíssimo poema ilustre amigo!
com carinho
Dan
Olá...
Hoje convidamos você para fazer uma profunda reflexão em nosso blog. Ao ler o texto da nossa amiga Déia e responder a pergunta final: “E para você? Sua vida tem raros momentos de recomeço? Ou você aproveita as rupturas e entra, quando necessário, em uma nova estrada?”
Esperamos a sua participação.
Receba o nosso abraço carinhoso
E vamos em frente, sobrevivendo.
Um Abraço!
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