A poesia morreu
Nas asas da paixão
Quem sou eu
Nos delírios da solidão?
Choro por não ter lágrimas
O tempo não me traz asas
Apenas solidão e escuridão
Lampejos na parede caindo no chão
O mundo comemora as loucuras
Homenageia seus heróis anônimos
Irônico achar os caminhos
Irônico morrer sozinho
Irônico ter opções e não usá-las
Irônico não ser uma doença
Irônico não ser uma aberração
Irônico ser feliz
Irônico ser igual
E
Saber que muitos se escondem em máscaras
E
Saber que tudo não passa de fachada
E
Saber que as coisas evoluem
E
Ser o que sempre fui sabendo que poderia ser mais
Olho para os anjos
A lua está nos braços do sono
A poesia está na rua
Minha face está nua
Os sonhos estrangulados
O sangue no asfalto
Os delírios tremem a mão
O apocalipse beija o tempo
O mundo nunca será o mesmo
Entre arames farpados e afetos
Entre catástrofes e desertos
Eu sei, eu sei o que devo escrever
A poesia sangra
Para se sentir melhor
Haverá o amanhã, o beijo de novela
A esperança na janela, o gosto de hortelã
O poema amassado
Tarde cinza
A poesia morta
Nas palavras frias
Violenta cidade
Exposta no jornal
Pedras na mão
Impérios no chão
A peleja do bem
A peleja do mal
Choro por não ter lágrimas
O tempo não me traz asas
Apenas solidão e escuridão
Lampejos na parede caindo no chão
A poesia morreu
Nas asas da paixão
Quem sou eu
Nos delírios da solidão?
MAURO ROCHA 22/09/2011
Nas asas da paixão
Quem sou eu
Nos delírios da solidão?
Choro por não ter lágrimas
O tempo não me traz asas
Apenas solidão e escuridão
Lampejos na parede caindo no chão
O mundo comemora as loucuras
Homenageia seus heróis anônimos
Irônico achar os caminhos
Irônico morrer sozinho
Irônico ter opções e não usá-las
Irônico não ser uma doença
Irônico não ser uma aberração
Irônico ser feliz
Irônico ser igual
E
Saber que muitos se escondem em máscaras
E
Saber que tudo não passa de fachada
E
Saber que as coisas evoluem
E
Ser o que sempre fui sabendo que poderia ser mais
Olho para os anjos
A lua está nos braços do sono
A poesia está na rua
Minha face está nua
Os sonhos estrangulados
O sangue no asfalto
Os delírios tremem a mão
O apocalipse beija o tempo
O mundo nunca será o mesmo
Entre arames farpados e afetos
Entre catástrofes e desertos
Eu sei, eu sei o que devo escrever
A poesia sangra
Para se sentir melhor
Haverá o amanhã, o beijo de novela
A esperança na janela, o gosto de hortelã
O poema amassado
Tarde cinza
A poesia morta
Nas palavras frias
Violenta cidade
Exposta no jornal
Pedras na mão
Impérios no chão
A peleja do bem
A peleja do mal
Choro por não ter lágrimas
O tempo não me traz asas
Apenas solidão e escuridão
Lampejos na parede caindo no chão
A poesia morreu
Nas asas da paixão
Quem sou eu
Nos delírios da solidão?
MAURO ROCHA 22/09/2011
2 comentários:
Mauro,
poder escrever que a poesia morreu
já está a dizer que a poesia está viva.
"Quando tudo está destruído
a única possibilidade é poética"
este verso de Miguel Oscar Menassa parece que conversa com teu poema,
parabéns por publicares,
um abraço
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