Hoje
vou alimentar minha alma
Não
sei se de poema
Não
sei se deixando fazia uma garrafa de vinho
Não
sei se de cinema
Não
sei se mergulhando nas folhas do livro...
Num
sopro de vida é necessário otimismo
Senão
você pira, não respira, apenas gira.
Num
sopro de vida é necessário ser feliz
Ser
louco, o oposto semântico quântico, dono do nariz...
Hoje
eu vou alimentar meu corpo
Com
a visão, o toque, o paladar.
Com
tuas palavras, teus movimentos, teu corpo.
Na
mesa, sobremesa, sob a luz do luar...
No
crepúsculo das ideias minhas asas estão perdidas
Estou
entre pedras e espinhos, o poema navega vazio.
Não
tenho todas as respostas para as mesmas perguntas
No
coração da cidade jogo meu poema no rio...
Hoje
eu vou alimentar minha alma
Vampiro
da noite na solidão do dia
Hamlet
questionando a existência da cidade
Minha
loucura no caos da idade...
Prossigo...
Com
o olhar sereno que não decifra nada
Com
o andar tímido e o corpo cheio de marcas
Coleção
de cicatrizes deixadas pelo tempo...
Vou
alimentar minha alma com sangue tinto
Vou
alimentar meu corpo com pão divino
Minha
condição de anjo foi retirada
Os
demônios ficaram na estrada...
Muitas
vezes tudo não quer dizer nada
Muitas
vezes o que basta é apenas uma palavra
O
silêncio me permite ouvir meu coração
A
vida me permite escolher entre o sim e o não...
Talvez
Não
me surpreenda com minha morte anunciada
Talvez
Seja
minha vida e mais nada...
Hoje
vou alimentar minha alma
Não
sei se de poema
Não
sei se deixando fazia uma garrafa de vinho
Não
sei se de cinema
Não
sei se mergulhando nas folhas do livro...
MAURO
ROCHA 26/11/12
Um comentário:
Ola Mauro.
Gostei muito.
Quem alimenta a alma ressuscita o corpo.
Alimente-se sempre de poesias, e nós agradecemos.
Beijos
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