“Risque
outro fósforo, outra vida, outra luz, outra cor”.
Já
dizia Bob Dylan em seu “Negro Amor”
E
o que eu digo agora talvez alguém já desenhou...
Na
praia, nos bares, na noite nua.
Uma
gaita que atiça o brilho das estrelas
Os
sonhos navegando em garrafas vazias...
Jogo
a poesia na parede
Vejo-a
transforma-se em lagartixa
A
poesia anda pela parede
Desenha
um quadro surrealista
Não
tenho dilemas
Escrevo
poemas
Andando
com meu chapéu coco
E
um andar meio palhaço
Não
tenho poemas
Escrevo
mosaicos
Recortes
de vida colhidos no tempo
Rugas
talhadas na face de olhares fantasmas...
A
cidade velha castigada pelo sol e chuva
Contrasta
com a pintura moderna das novas ruas
E
eu aqui velho conhecido das praças nuas
Observo
o novo surgir numa palavra suave
Como
suave é a dança do amor
Como
doce é o sorriso da manhã
Jogo
a poesia no abismo
Vejo-a
na mordida da maçã...
MAURO
ROCHA 20/11/12
2 comentários:
Mauro,
Voce esta cada dia melhor.
A poesia sempre vai ser a sua musica para uma dança de amor.
E o que escorrer doce será sua fruta mordida.
Belo poema.
beijos meu amigo
Fantástico! Adorei!
Bom dia Mauro!
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