O
céu do centro da cidade é mais claro
Procuro
meus sonhos nos mapas riscados na mão
As
estrelas estão ai para quem quer um brilho
Na
verdade feche os olhos e siga a estrada...
Num
dia normal
Numa
vida moderna
Com
um frio na espinha
Sem
máscaras, sem carnaval...
As
águas do rio refletem as nuvens do céu
As
cochas de retalho desenham a cidade
Procuro
meus sonhos nas rimas do cordel
Na
verdade bata palma e tire o chapéu...
Para
os calos na mão e os olhos nas lágrimas
De
quem tem fé na vida e sorriso na alma
Para
os palhaços que nos fazem ri
Quando
na verdade eles querem chorar...
Num
dia normal
Numa
vida moderna
Com
um frio na espinha
Sem
máscaras, sem carnaval...
O fogo que me queima a alma na noite fria
O
sangue coagulado no canal da TV
Escravo
do consumismo barato que aparece, mas se vê.
Na
verdade grite para espantar o tédio e a agonia...
Num
dia normal
Numa
vida moderna
Seus
sapatos sujos, o cotidiano no jornal.
Na
verdade beba um vinho nos braços da pessoa amada...
Faça
amor no inicio, meio ou fim da madrugada.
Cante
seu rock desafinado
Corra
para manter a forma
Formule
as ideias num banho inspirado...
Num
dia normal... Onde os anjos pegam em tua mão.
Numa
vida moderna... Coberta de uma camada fina de gelo.
Com
um frio na espinha... A cada nervosismo em frente ao espelho.
Sem
máscaras, sem carnaval... Vivo no compasso do coração.
Na
verdade...
MAURO
ROCHA 29/05/12
Um comentário:
Perfeito!
Num dia normal
Numa vida moderna
Seus sapatos sujos, o cotidiano no jornal.
Na verdade beba um vinho nos braços da pessoa amada...
Que bonito!
Abraço Mauro, bom feriado!
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