Os
dias cortados, a noite pequena.
A
insônia me permite contar estrelas
Não
procuro antídotos
Não
há amor na indiferença, apenas a dor que dela se alimenta...
As
noites cortadas, o dia pequeno.
A
clarividência me permite ver os amigos
Não
procuro antídotos
Não
há guerra que não proclame paz...
Pensamentos
cortados, a palavra pequena.
Os
livros da estante me permitem viajar
Não
procuro antídotos
Nem
toda sede necessita de água...
Palavras
cortadas, diálogo pequeno.
A
janela me permite outro olhar
Não
procuro antídotos
Nem
todo fogo é desejo...
O
tempo cortado, ventos periódicos.
O
perdão não salva almas penadas, mas ameniza a dor.
Não
procuro antídotos
Nem
toda liberdade têm asas...
Ventos
cortados, o tempo variado.
Os
porta-retratos também guardam a poeira dos sentimentos
Não
procuro antídotos
Nem
toda pedra está no caminho...
Os
dias cortados, a noite pequena.
A
insônia me permite contar estrelas
Não
procuro antídotos
Mas
o sentido que a vida dá para as coisas sem sentido...
MAURO
ROCHA 14/09/12
4 comentários:
Ei, porque o outro blog tem a verificação de palavras?
Queria ter deixado no seu outro blog
o comentario abaixo,
que respondi no meu
depois de seu comentario.
Obrigada por me ler.
Só em Palavrassábado, 15 setembro, 2012
Mauro, bom dia! Quanto a seu comentario la no blog
é so subir o cursor,
a taça é fixa.
A ideia de tão certo que acabei de lançar um livro
com a taça na capa.
Lindo sabado!
E adorei encontrar o
Elcio e a Chica aqui, adoro os dois!
Alias me de um endereço de email, manda pro meu
catiaho@hotmail.com
se
achar conveniente é claro,
quero fazer propagando do livro que tem o nome do blog.
bs
Oi Mauro,
Será que a própria vida não é um antídoto?
Tantas coisas sem sentido nessa vida! Você continua dando sentido as palavras e eu agradeço.
Bom te ler.
beijos e fique na paz.
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