Veja...
A
folha em branco já é um poema
Liquido,
cheio de formas e dilemas.
Esperando
o toque suave do lápis
Ou
o toque encorpado da caneta
Que
desenha as letras lisérgicas do poeta
Que
no seu delírio noturno descreve o dia
Que
descreve a nudez da cidade
Ou
apenas observa as curvas na linha do horizonte...
Vejo
A
primavera em teus olhos
Choro
No
desejo de tuas pernas
Quebro
a vidraça, mato a traça.
Pinto
teu corpo de luz neon
Transformo
em vídeo-clips o beijo
E
a folha continua branca...
Mesclada
à noite brilha outono
Crisântemos
amarelos enfeitam a mesa
Instintos
misturam vinho e desejo
A
amanhã grita gralhas e gaivotas
A
cidade adormecida se agita
No
rodopio de nuvens stratus
O
poeta traga seus versos amargos
A
folha em branco provoca verbos insanos
Dor,
sangue e lágrimas.
Risos,
amor e palavras.
O
poema tatuado e sem nome
Consome
a alma e se alastra pela cidade...
Veja
A
folha em branco já é um poema...
MAURO ROCHA 23/08/12
3 comentários:
Lindo poetar Mauro!
Ver na folha em branco, o poema...e seus versos se fizeram através de sentimentos.
Obrigada pelo carinho de sua visita ao meu blog.
Abraços.
Mauro,
saudades!
Gosto da maneira que você brinca com as palavras e desenha lindamente o seu poema.
Beijos
Some não tá?
Un maravilloso poema, donde cada verso, nos deja un nuevo sentimiento.
un saludo
fus
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