segunda-feira, 31 de dezembro de 2007

2007...2008

O ANO SEGUIU SEU RUMO
CHEIO DE SURPRESAS
MORREM MUITOS
NASCERAM UNS MONTES
E VEIO JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO
QUANDO SE VIU JÁ TINHA TERMINADO AS FÉRIAS DE JULHO
E O TEMPO PASSOU A GOSTO
AGORA ESTAMOS NO FIM
NO ÚLTIMO DIA DE DEZEMBRO
NO FIM DE UM COMEÇO
2007 TE AGRADEÇO
2008 E AS EXPECTATIVAS DO DESEJO...
E DESEJO A TODOS UM ÓTIMO COMEÇO...


MAURO ROCHA 31/12/2007

Concurso Internacional de Poesia “José Lins do Rego”

Resultado do concurso internacional de poesia “José Lins do Rego” saiu no dia 22/12/2007.
Foram 25 países e todos os estados brasileiros participaram do concurso, recebemos até o final do prazo cerca de 6.663 poesias nas quais elas passaram por um rigoroso conceito de afinidades (gramaticais e psicológicos ) tentando resgatar a verdadeira essência humana e poética.
Todos são considerados vencedores, e a Fundação Yaohushuaolyem agradece a participação de todas as pessoas que puderam contribuir para realizar este primeiro grande efeito.


Tiveram os seguintes prêmios:

OURO - ANA RITA DE ALMEIDA ARAÚJO FRANCISCO FERREIRA - PORTUGAL


PRATA - PAULA MIASATO- (SANTO ANDRÉ-SP) BRASIL

BRONZE - MARIA ROSA SELVATI MARTINS-( ESPIRITO SANTO)BRASIL

TÍTULO: CAVALEIRO DRAGÃO

Neste último "Cavaleiro Dragão" o Poeta Mauro Rocha ficou em 11ª com os seguintes poemas:


PICHAÇÃO


Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Especula-se que foi você
Especula-se que foi o vizinho
Quem sabe o guarda noturno
Quem sabe o próprio gatuno
O padeiro antes de amassar o pão
Não sei, não sei, não sei
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Para todo mundo ver
Para todo mundo ver
Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas eu vou dizer:
“Procura-se um coração
e como recompensa muito amor,
no processo da paixão.
Caso tudo der certo
o amor será infinito então”


Mauro Rocha



PAPÉIS


Esparsos, teus olhos diluem o dia
Esparsa em tuas costas, a poesia
O alto-relevo é sentida em tua mão
A geografia do mundo está mudada
Os livros abrem janelas, o computador mostra o mundo
A revolução vem em forma de pingüim
Criptografados, teus pés seguem o caminho
Consigo morrer, mas não viver sozinho
Dizem que “todo homem é uma ilha”
Mas mesmo as ilhas têm seus coqueiros...

Esparso, elástico, exato
Esparsa, elástica, exata
Tua alma se veste de poesia
Teu corpo pinga energia
A noite se oferece em taças de vinho
O mundo torna-se pequeno diante do teu olhar
Em teu colo meus sonhos atravessam o mar
Criptografada, tua alma traduz a minha
Esparsos, papéis aguardam o carinho esferográfico
Elástico, o corpo espreguiça-se
Exato, o beijo...
Exata te vejo
Elástica, disfarça tuas mãos
Esparsa, o lirismo do teu coração...



Mauro Rocha












sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

HISTÓRIAS NATALINAS

A garganta molhada
A chuva incandescente
A rua deserta pelos meus olhos fechados
A poesia chora seus dias de agonia
O poeta ironiza o dia
O circo está aberto
O espetáculo dos horrores atravessa os séculos
A humanidade é cruel quando quer justificar os fins
_Por favor, dei-me uma esmola de natal
Justifique seus pecados numa ação subjetiva e natalina...

A garganta seca
A rua cravejada de transeuntes, meus olhos abertos codificam belezas...nuas
A poesia mergulha no underground do coração
O poeta risca suas noites frias
O circulo está fechado
Tribos vivem seus mundos isolados procurando verdades absolutas
O espetáculo também é visto por outros olhos
A humanidade é generosa quando o amor é envolvido
_Obrigado e feliz natal
que Deus lhe recompense afastando-o do mal...

Mauro Rocha 25/12/2007



segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

PÁGINAS...

Festa, festa, festa,
Festa, festa, festa,
Veja
O ano que nasce
Se não é o mesmo!!
Peça
Tudo, no que acredita
Sonhe, deseje,
Mas faça... sua parte!

Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Mais um ano se passou
Lembre-se do que passou
Renove a alma, ou seja, lá o que for
O ano começa para cada um
Com suas crenças
Com suas danças
Com suas esperanças...

Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Para o ano que começa
E que continue...
Até a próxima festa...

MAURO ROCHA 17/12/2007










...NATAL...

O olho pierciado
A janela com cadeado
O que é o natal para você?
Portas decoradas, árvore na sala
Ou apenas o mercado e a tv ?

A janela aberta
Nos olhos de cada um
Cada perspectiva, cada lembrança,
Cada natal...

Hoje para mim o natal
Não é dar ou receber presentes
Mas sim saber quem está ausente
Saber sobre o coração
Ter na mente os ensinamentos
Colher os frutos e jogar novas sementes...

O natal
Nos olhos de cada um
Cada natal
Espera-se o ano novo
Fala-se do carnaval
E o propósito real é uma janela...
Entre se quiser...
Pois foi lhe dado o livre arbitro...



O que é o natal para você?


MAURO ROCHA 17/12/07




quarta-feira, 5 de dezembro de 2007

DEZEMBRO

O fim de tudo
Celebrada
Natal, o nascimento, renovado...


Mauro Rocha
21/01/2004

CORVOS RASTEJANTES

Deitado no chão
Deitado não, caído no chão
Vejo as nuvens andarem
Angustiadas e ansiosas
A ponto de chorarem...
Caído no chão
Vejo falcões desambientados
Caçando ratos em entulhos
Enquanto corvos
Disputam migalhas com pombos...
Caído
Vejo seres rastejantes
Serem confundidos com seres humanos
Na hora do rush...
Ao levantar
Vejo as rachaduras do tempo
Provocadas pelo homem
Provocando transformações
Os fracos estão ou serão mortos
Os fortes procriarão seres adaptáveis
O caos será a nova ordem...
Ao levantar
Vejo demônios sorridentes
Enquanto anjos guiam almas arrependidas...


MAURO ROCHA 13/06/2007








RELÓGIOS GIRATÓRIOS

Os edifícios com suas janelas abertas...
Gatos andam despreocupados
Empregados limpam vidros
O dia percorre o relógio
Enquanto anjos
Tomam conta de rostos melancólicos...

As casas e suas grades...
Prisões forçadas
Crianças brincam despreocupadas
O relógio gira o dia
Enquanto anjos
Tomam conta de corpos desfalecidos...

Os humanos e seus desejos...
Poemas selados, beijos e abraços
O amor ao extremo
Poemas rasgados, gritos e palavrões
O amor machucado
Humanos e desejos
Anjos
Em alerta...

Mauro Rocha 04/07/2007