quinta-feira, 30 de abril de 2009

HISTÓRIA EM QUADRINHOS

_Que custa?
_Degusta!!
_Mas essa minha volúpia...
Não tenho culpa,
Tenho apreço...
_Como seria?
_Da janela...Penso como seria
Tua poesia
Tuas mãos frias
Tua pele quente...
_Sente...
_Que loucura!!
_Qual o sabor??
_Do amor?
_Dá paixão!
_De tempestade...A tarde...No horizonte
Os olhos fechados
O corpo molhado
O doce tesão...
_Nossa...Nunca ouvi nada igual.
Você é real?
_Sim...
Apenas delirante
Romântico talvez
Amante de tua natureza...
_E do amor o que me contas?
_Corre por entre as veias...Estanca.
Embriagante,
Sedutor feito a noite...
_Feito você?
_rsrsrs,Não!!
Sou apenas um admirador de tua beleza
Sou apenas escravo de tuas fraquezas
Apenas adoro degustar tua flor encima da mesa...
_Degusta...

MAURO ROCHA 30/04/2009








segunda-feira, 27 de abril de 2009

FLORES NO DESERTO

Quando o lápis riscou a folha
A noite virou dia
A dor virou alegria
O mundo mudou do real
Para a fantasia...

Sai na noite
A procura de anjos
As ruas estavam cheias de feridas
Muitos pontos não havia iluminação
Um lado do mundo está em destruição
O mundo nu e cru pede ajuda,estende a mão...


Quando o lápis riscou a folha
A noite virou dia
A dor virou alegria
O mundo mudou do real
Para a fantasia...


Sai no dia
Procurando demônios
As ruas estavam limpas
Os anjos ainda trabalhavam
Tocando os corações
Guiando almas sem direção
Um lado do mundo via e vê salvação
O mundo nu e cru tem esperança então...


Quando o lápis riscou a folha
Anjos e demônios travavam sua batalha
O homem em seu livre arbítrio se jogava
Entre a salvação e a perdição
O mundo segue sua jornada...

Entre o real
E a fantasia...


MAURO ROCHA 27/04/2009

sexta-feira, 24 de abril de 2009

...CÓSMICA...

Voei baixo...
Até chegar ao chão
Rastejei, andei, outro pulo, então!
Para te mostrar
Para te avisar
Para poder voar
Alto, bem alto
Sem rede de proteção...

Mergulho no abismo da paixão
Para emergir na imensidão
Desse sentimento templário
Desse sentimento cármico
Desses signos mágicos, então!

Posso te mostrar meu amor
Posso te dizer quem sou
Posso refletir a lua antes do sol se pôr
E assim alto voar
Até chegar ao chão
E diante de teus olhos
Ver em ti, bater meu coração...

MAURO ROCHA 24/04/2009

quinta-feira, 23 de abril de 2009

NOITES ÁCIDAS, DIAS TÁCITOS

O dia não precisava estar cinza
Ou estar claro
Apenas precisava entender tudo aquilo
Sua mão segurava o caule de uma flor
Os espinhos penetrados, porém não havia dor
Não havia alma
Apenas um corpo estendido no chão
Apenas, apenas, apenas, dizia a televisão...

O dia nem precisava existir
A noite supria o desejo
As estrelas representam a eternidade
Num vôo panorâmico
O pensamento vai longe
Esse é meu poema
Não há mais o poeta
Apenas um corpo estendido no chão
Apenas, apenas,apenas os espinhos nutridos pela mão...



MAURO ROCHA 23/04/2009

quarta-feira, 22 de abril de 2009

PENSAMENTOS, DEVANEIOS E FOTOS

Num certo dia de sol ela resolveu viajar
Poderia ser num certo dia de chuva, o plano estava lá
Entre cidades, avenidas, céu e mar
O Brasil ela queria encontrar
E em cada encontro um novo olhar
Seu nome é Paula Barros
Com seus PENSAMENTOS,DEVANEIOS E FOTOS
Como se fosse um diário
Mas para todos é um itinerário
De cultura e reflexão
Fotos e imaginação...

Num certo dia ela resolveu viajar
Saiu de Recife para o mundo real conquistar
E no mundo virtual nos contar...


MAURO ROCHA 22/04/2009

segunda-feira, 20 de abril de 2009

EM CURVAS E RETAS

Falar de Brasília
É falar em retas
Em curvas...
Dinâmicas, concretas
Futuro, presente, passado
Gente por todo lado...

Pensar em Brasília
É pensar diferente
É ter as estrelas
No lugar do mar
É não ter esquinas
Mas muito papo em bar
E o céu claro para navegar
Nas águas paradas do lago
Que para no ar...

Falar de Brasília
É falar de amizade
É falar de amor
É falar de saudade
É falar da cidade...
Em retas...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

APETRECHOS

Deserto infinito, olhos abertos
Braços abertos criam asas
Mãos escrevem canções
As luzes da cidade ofuscam as estrelas
Ontem eu disse tudo
Para hoje perceber que não foi nada
Observe os livros na estante
Observe os trauseantes
Observe os instantes
Pegue seus apetrechos sentimentais
Acenda a luz, tome um café...
Perca-se nos sonhos mais distantes
Enquanto tatuo minha alma em teu ser
Feito escrituras milenares
Acenda a luz, fique, feito paisagem...
Deserto infinito
Poema aberto
Só queria tentar explicar
Só queria tocar na lua
Às vezes é difícil falar
Estático, fico, diante de tua beleza nua
Mais fácil descrever um treponema
Ou diante de todos os perigos andar na rua...
As luzes da cidade ofuscam as estrelas
Ontem eu não disse nada
Para hoje perceber tudo
Pegar meus apetrechos sentimentais
E te presentear
Com um singelo:
TE AMO.


MAURO ROCHA 16/04/2009

terça-feira, 14 de abril de 2009

SOL E LUA E LUA E SOL

O sol esquenta o dia
A noite esfria
Meu coração navega
No bote da vida
Que sorri
Que chora
E me pergunta a hora
Os dias
Os anos
E essa magia nos olhos
Que nos faz sonhar acordado
Com um abraço
Um beijo
Um desejo
Que o segredo não revela
Enquanto o sol esquenta
Mais um dia
Em nossas vidas...



MAURO ROCHA 14/04/2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

DO COMEÇO, O FIM, DO COMEÇO

O poema questionador
Questiona se o homem existe
Seu sexo, sua raça, sua cor
E se ao tempo o homem resiste

O poema questionador
Questiona se o amor existe
Seus efeitos, seus defeitos, sua dor
E se ao tempo o amor resiste


O poema questionador
Questiona se até ele existe
Questiona diante do espelho
Se a existência ao tempo resiste

O poema questionador
Nasce da folha branca e inerte
Das mãos do poeta lúdico
E que no seu abismo segue

Com seu sexo, sua raça, sua cor
Seus efeitos, seus defeitos, sua dor
Diante do espelho
Um poeta com uma folha na mão...


MAURO ROCHA 06/04/2009

sexta-feira, 3 de abril de 2009

VERBO DE LIGAÇÃO

Escreves em meu corpo desejos quentes
Escrevo em teu corpo desejos salientes
O sol como testemunha
A lua desejosamente nua
Observa tuas retas e curvas
Geometricamente perfeita
Deito minha cabeça em teu colo
Sinto o aroma de tua flor
Desabrochada para o amor
Nesse momento eterno
O beijo sela o desejo
Que ama
E nua a lua clama
O néctar dos deuses
Escreves
Escrevo...

MAURO ROCHA 03/04/2009

quinta-feira, 2 de abril de 2009

CIDADES DO CENTRO

Os braços abertos, as ruas abertas, atravessar o tempo
Nos sonhos eu desejo o mundo
O céu se fecha nos dias mais lúdicos

Meus lábios sussurram para a tempestade que se aproxima
Os mares dançam ao movimento da lua
Corro na chuva noturna

Meus sonhos é por um mundo melhor
Alguns fazem e acreditam
Outros acreditam e não fazem

Corro pelas ruas abertas, olho para o tempo
Meus olhos fechados pedem socorro
Meus olhos fechados só querem colo

Na manhã seguinte os braços abertos
Um abraço único
Estou de volta ao mundo

Meus lábios sussurram teu nome
Corro no sol diurno
Eu acredito na palavra

O amor não morre
Ele apenas fica quieto
Alguns acreditam

Outros esperam
Na chuva noturna
O dia seguinte de sol


Meus lábios sussurram teu nome
Nas ruas abertas
Que atravessam o mundo...

MAURO ROCHA 02/04/2004