O ANO SEGUIU SEU RUMO
CHEIO DE SURPRESAS
MORREM MUITOS
NASCERAM UNS MONTES
E VEIO JANEIRO, FEVEREIRO E MARÇO
QUANDO SE VIU JÁ TINHA TERMINADO AS FÉRIAS DE JULHO
E O TEMPO PASSOU A GOSTO
AGORA ESTAMOS NO FIM
NO ÚLTIMO DIA DE DEZEMBRO
NO FIM DE UM COMEÇO
2007 TE AGRADEÇO
2008 E AS EXPECTATIVAS DO DESEJO...
E DESEJO A TODOS UM ÓTIMO COMEÇO...
MAURO ROCHA 31/12/2007
segunda-feira, 31 de dezembro de 2007
Concurso Internacional de Poesia “José Lins do Rego”
Resultado do concurso internacional de poesia “José Lins do Rego” saiu no dia 22/12/2007.
Foram 25 países e todos os estados brasileiros participaram do concurso, recebemos até o final do prazo cerca de 6.663 poesias nas quais elas passaram por um rigoroso conceito de afinidades (gramaticais e psicológicos ) tentando resgatar a verdadeira essência humana e poética.
Todos são considerados vencedores, e a Fundação Yaohushuaolyem agradece a participação de todas as pessoas que puderam contribuir para realizar este primeiro grande efeito.
Tiveram os seguintes prêmios:
OURO - ANA RITA DE ALMEIDA ARAÚJO FRANCISCO FERREIRA - PORTUGAL
PRATA - PAULA MIASATO- (SANTO ANDRÉ-SP) BRASIL
BRONZE - MARIA ROSA SELVATI MARTINS-( ESPIRITO SANTO)BRASIL
TÍTULO: CAVALEIRO DRAGÃO
Neste último "Cavaleiro Dragão" o Poeta Mauro Rocha ficou em 11ª com os seguintes poemas:
PICHAÇÃO
Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Especula-se que foi você
Especula-se que foi o vizinho
Quem sabe o guarda noturno
Quem sabe o próprio gatuno
O padeiro antes de amassar o pão
Não sei, não sei, não sei
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Para todo mundo ver
Para todo mundo ver
Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas eu vou dizer:
“Procura-se um coração
e como recompensa muito amor,
no processo da paixão.
Caso tudo der certo
o amor será infinito então”
Mauro Rocha
PAPÉIS
Esparsos, teus olhos diluem o dia
Esparsa em tuas costas, a poesia
O alto-relevo é sentida em tua mão
A geografia do mundo está mudada
Os livros abrem janelas, o computador mostra o mundo
A revolução vem em forma de pingüim
Criptografados, teus pés seguem o caminho
Consigo morrer, mas não viver sozinho
Dizem que “todo homem é uma ilha”
Mas mesmo as ilhas têm seus coqueiros...
Esparso, elástico, exato
Esparsa, elástica, exata
Tua alma se veste de poesia
Teu corpo pinga energia
A noite se oferece em taças de vinho
O mundo torna-se pequeno diante do teu olhar
Em teu colo meus sonhos atravessam o mar
Criptografada, tua alma traduz a minha
Esparsos, papéis aguardam o carinho esferográfico
Elástico, o corpo espreguiça-se
Exato, o beijo...
Exata te vejo
Elástica, disfarça tuas mãos
Esparsa, o lirismo do teu coração...
Mauro Rocha
Foram 25 países e todos os estados brasileiros participaram do concurso, recebemos até o final do prazo cerca de 6.663 poesias nas quais elas passaram por um rigoroso conceito de afinidades (gramaticais e psicológicos ) tentando resgatar a verdadeira essência humana e poética.
Todos são considerados vencedores, e a Fundação Yaohushuaolyem agradece a participação de todas as pessoas que puderam contribuir para realizar este primeiro grande efeito.
Tiveram os seguintes prêmios:
OURO - ANA RITA DE ALMEIDA ARAÚJO FRANCISCO FERREIRA - PORTUGAL
PRATA - PAULA MIASATO- (SANTO ANDRÉ-SP) BRASIL
BRONZE - MARIA ROSA SELVATI MARTINS-( ESPIRITO SANTO)BRASIL
TÍTULO: CAVALEIRO DRAGÃO
Neste último "Cavaleiro Dragão" o Poeta Mauro Rocha ficou em 11ª com os seguintes poemas:
PICHAÇÃO
Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Especula-se que foi você
Especula-se que foi o vizinho
Quem sabe o guarda noturno
Quem sabe o próprio gatuno
O padeiro antes de amassar o pão
Não sei, não sei, não sei
Mas está estampado, pichado no muro
Palavras em azul cor de anil
Para todo mundo ver
Para todo mundo ver
Ninguém sabe
Ninguém viu
Mas eu vou dizer:
“Procura-se um coração
e como recompensa muito amor,
no processo da paixão.
Caso tudo der certo
o amor será infinito então”
Mauro Rocha
PAPÉIS
Esparsos, teus olhos diluem o dia
Esparsa em tuas costas, a poesia
O alto-relevo é sentida em tua mão
A geografia do mundo está mudada
Os livros abrem janelas, o computador mostra o mundo
A revolução vem em forma de pingüim
Criptografados, teus pés seguem o caminho
Consigo morrer, mas não viver sozinho
Dizem que “todo homem é uma ilha”
Mas mesmo as ilhas têm seus coqueiros...
Esparso, elástico, exato
Esparsa, elástica, exata
Tua alma se veste de poesia
Teu corpo pinga energia
A noite se oferece em taças de vinho
O mundo torna-se pequeno diante do teu olhar
Em teu colo meus sonhos atravessam o mar
Criptografada, tua alma traduz a minha
Esparsos, papéis aguardam o carinho esferográfico
Elástico, o corpo espreguiça-se
Exato, o beijo...
Exata te vejo
Elástica, disfarça tuas mãos
Esparsa, o lirismo do teu coração...
Mauro Rocha
sexta-feira, 21 de dezembro de 2007
HISTÓRIAS NATALINAS
A garganta molhada
A chuva incandescente
A rua deserta pelos meus olhos fechados
A poesia chora seus dias de agonia
O poeta ironiza o dia
O circo está aberto
O espetáculo dos horrores atravessa os séculos
A humanidade é cruel quando quer justificar os fins
_Por favor, dei-me uma esmola de natal
Justifique seus pecados numa ação subjetiva e natalina...
A garganta seca
A rua cravejada de transeuntes, meus olhos abertos codificam belezas...nuas
A poesia mergulha no underground do coração
O poeta risca suas noites frias
O circulo está fechado
Tribos vivem seus mundos isolados procurando verdades absolutas
O espetáculo também é visto por outros olhos
A humanidade é generosa quando o amor é envolvido
_Obrigado e feliz natal
que Deus lhe recompense afastando-o do mal...
Mauro Rocha 25/12/2007
A chuva incandescente
A rua deserta pelos meus olhos fechados
A poesia chora seus dias de agonia
O poeta ironiza o dia
O circo está aberto
O espetáculo dos horrores atravessa os séculos
A humanidade é cruel quando quer justificar os fins
_Por favor, dei-me uma esmola de natal
Justifique seus pecados numa ação subjetiva e natalina...
A garganta seca
A rua cravejada de transeuntes, meus olhos abertos codificam belezas...nuas
A poesia mergulha no underground do coração
O poeta risca suas noites frias
O circulo está fechado
Tribos vivem seus mundos isolados procurando verdades absolutas
O espetáculo também é visto por outros olhos
A humanidade é generosa quando o amor é envolvido
_Obrigado e feliz natal
que Deus lhe recompense afastando-o do mal...
Mauro Rocha 25/12/2007
segunda-feira, 17 de dezembro de 2007
PÁGINAS...
Festa, festa, festa,
Festa, festa, festa,
Veja
O ano que nasce
Se não é o mesmo!!
Peça
Tudo, no que acredita
Sonhe, deseje,
Mas faça... sua parte!
Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Mais um ano se passou
Lembre-se do que passou
Renove a alma, ou seja, lá o que for
O ano começa para cada um
Com suas crenças
Com suas danças
Com suas esperanças...
Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Para o ano que começa
E que continue...
Até a próxima festa...
MAURO ROCHA 17/12/2007
Festa, festa, festa,
Veja
O ano que nasce
Se não é o mesmo!!
Peça
Tudo, no que acredita
Sonhe, deseje,
Mas faça... sua parte!
Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Mais um ano se passou
Lembre-se do que passou
Renove a alma, ou seja, lá o que for
O ano começa para cada um
Com suas crenças
Com suas danças
Com suas esperanças...
Festa, festa, festa
Festa, festa, festa
Para o ano que começa
E que continue...
Até a próxima festa...
MAURO ROCHA 17/12/2007
...NATAL...
O olho pierciado
A janela com cadeado
O que é o natal para você?
Portas decoradas, árvore na sala
Ou apenas o mercado e a tv ?
A janela aberta
Nos olhos de cada um
Cada perspectiva, cada lembrança,
Cada natal...
Hoje para mim o natal
Não é dar ou receber presentes
Mas sim saber quem está ausente
Saber sobre o coração
Ter na mente os ensinamentos
Colher os frutos e jogar novas sementes...
O natal
Nos olhos de cada um
Cada natal
Espera-se o ano novo
Fala-se do carnaval
E o propósito real é uma janela...
Entre se quiser...
Pois foi lhe dado o livre arbitro...
O que é o natal para você?
MAURO ROCHA 17/12/07
A janela com cadeado
O que é o natal para você?
Portas decoradas, árvore na sala
Ou apenas o mercado e a tv ?
A janela aberta
Nos olhos de cada um
Cada perspectiva, cada lembrança,
Cada natal...
Hoje para mim o natal
Não é dar ou receber presentes
Mas sim saber quem está ausente
Saber sobre o coração
Ter na mente os ensinamentos
Colher os frutos e jogar novas sementes...
O natal
Nos olhos de cada um
Cada natal
Espera-se o ano novo
Fala-se do carnaval
E o propósito real é uma janela...
Entre se quiser...
Pois foi lhe dado o livre arbitro...
O que é o natal para você?
MAURO ROCHA 17/12/07
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
CORVOS RASTEJANTES
Deitado no chão
Deitado não, caído no chão
Vejo as nuvens andarem
Angustiadas e ansiosas
A ponto de chorarem...
Caído no chão
Vejo falcões desambientados
Caçando ratos em entulhos
Enquanto corvos
Disputam migalhas com pombos...
Caído
Vejo seres rastejantes
Serem confundidos com seres humanos
Na hora do rush...
Ao levantar
Vejo as rachaduras do tempo
Provocadas pelo homem
Provocando transformações
Os fracos estão ou serão mortos
Os fortes procriarão seres adaptáveis
O caos será a nova ordem...
Ao levantar
Vejo demônios sorridentes
Enquanto anjos guiam almas arrependidas...
MAURO ROCHA 13/06/2007
Deitado não, caído no chão
Vejo as nuvens andarem
Angustiadas e ansiosas
A ponto de chorarem...
Caído no chão
Vejo falcões desambientados
Caçando ratos em entulhos
Enquanto corvos
Disputam migalhas com pombos...
Caído
Vejo seres rastejantes
Serem confundidos com seres humanos
Na hora do rush...
Ao levantar
Vejo as rachaduras do tempo
Provocadas pelo homem
Provocando transformações
Os fracos estão ou serão mortos
Os fortes procriarão seres adaptáveis
O caos será a nova ordem...
Ao levantar
Vejo demônios sorridentes
Enquanto anjos guiam almas arrependidas...
MAURO ROCHA 13/06/2007
RELÓGIOS GIRATÓRIOS
Os edifícios com suas janelas abertas...
Gatos andam despreocupados
Empregados limpam vidros
O dia percorre o relógio
Enquanto anjos
Tomam conta de rostos melancólicos...
As casas e suas grades...
Prisões forçadas
Crianças brincam despreocupadas
O relógio gira o dia
Enquanto anjos
Tomam conta de corpos desfalecidos...
Os humanos e seus desejos...
Poemas selados, beijos e abraços
O amor ao extremo
Poemas rasgados, gritos e palavrões
O amor machucado
Humanos e desejos
Anjos
Em alerta...
Mauro Rocha 04/07/2007
Gatos andam despreocupados
Empregados limpam vidros
O dia percorre o relógio
Enquanto anjos
Tomam conta de rostos melancólicos...
As casas e suas grades...
Prisões forçadas
Crianças brincam despreocupadas
O relógio gira o dia
Enquanto anjos
Tomam conta de corpos desfalecidos...
Os humanos e seus desejos...
Poemas selados, beijos e abraços
O amor ao extremo
Poemas rasgados, gritos e palavrões
O amor machucado
Humanos e desejos
Anjos
Em alerta...
Mauro Rocha 04/07/2007
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
RAPSÓDIA PARA O DIA
Quando o céu terminar e o sol se pôr
Ponha-se no seu lugar, ou seja, como for
As coisas mais esdrúxulas deixem para amanhã
Hoje fique apenas com vinte e um gramas
Para que tudo passe a limpo, como os dias de domingo
Na segunda tudo começa, mais uma semana sem pressa
As noites estreladas competem com as luzes dos postes
Os livros da estante também são lidos por fantasmas
Arte mosaica move a cidade, em praças e paradas de ônibus
Meu sorriso foi congelado para ficar como o da Mona Lisa
Mas o máximo que eu consegui foi desvendar a Esfinge
Finge que tudo é verdade, para que a mentira acredite
Na dúvida com certeza você acertará
Desejos são feitos de palavras e gestos
Tudo que eu queria era um espelho para atravessar
A noite não nega que ama os perdidos
Procuro o amor que seja ouvido, tocado, sentido...
Procuro ficar vestido para dançar com tua libido
Ontem nasceu hoje para se tornar amanhã
Hoje desejo apenas entender o que não vejo
Apenas ver o desejo que entendo, sem medo
Há sempre uma janela aberta e um coração vazio
Há sempre um vilarejo a ser descoberto por um Van Gogh
Os desatentos não percebem o arco-íris
O que é melhor: saber tudo?
Ou entender que de tudo não se sabe nada?
A vida é uma eterna filosofia, tatuada na poesia
Mergulhada no cotidiano, de quem vive o dia a dia...
Hoje quero escutar músicas saudosas
Lembrar do meu passado, da minha geração
Olhar o espelho e acariciar teu coração...
Quando o céu terminar e o sol se pôr
Lembre-se, lume, arrume... o mundo
Para que possamos sair disso tudo... em paz...
MAURO ROCHA 22/11/2007
Ponha-se no seu lugar, ou seja, como for
As coisas mais esdrúxulas deixem para amanhã
Hoje fique apenas com vinte e um gramas
Para que tudo passe a limpo, como os dias de domingo
Na segunda tudo começa, mais uma semana sem pressa
As noites estreladas competem com as luzes dos postes
Os livros da estante também são lidos por fantasmas
Arte mosaica move a cidade, em praças e paradas de ônibus
Meu sorriso foi congelado para ficar como o da Mona Lisa
Mas o máximo que eu consegui foi desvendar a Esfinge
Finge que tudo é verdade, para que a mentira acredite
Na dúvida com certeza você acertará
Desejos são feitos de palavras e gestos
Tudo que eu queria era um espelho para atravessar
A noite não nega que ama os perdidos
Procuro o amor que seja ouvido, tocado, sentido...
Procuro ficar vestido para dançar com tua libido
Ontem nasceu hoje para se tornar amanhã
Hoje desejo apenas entender o que não vejo
Apenas ver o desejo que entendo, sem medo
Há sempre uma janela aberta e um coração vazio
Há sempre um vilarejo a ser descoberto por um Van Gogh
Os desatentos não percebem o arco-íris
O que é melhor: saber tudo?
Ou entender que de tudo não se sabe nada?
A vida é uma eterna filosofia, tatuada na poesia
Mergulhada no cotidiano, de quem vive o dia a dia...
Hoje quero escutar músicas saudosas
Lembrar do meu passado, da minha geração
Olhar o espelho e acariciar teu coração...
Quando o céu terminar e o sol se pôr
Lembre-se, lume, arrume... o mundo
Para que possamos sair disso tudo... em paz...
MAURO ROCHA 22/11/2007
domingo, 11 de novembro de 2007
CONCURSO DE POESIAS
CERTIFICADO
O GRUPO DE POETAS LIVRES
confere a Mauro Rocha, o presente Certificado, por sua participação no Concurso On-Line de Poesia, cujo tema foi “Água:fonte de vida”.
O concurso foi instituído pelo GPL durante os meses de junho a outubro de 2007.
Todos os inscritos foram registrados no livro n.1
de Registro de Diplomas, Troféus e Certificados.
Florianópolis, 06 de novembro de 2007
Profª. Maura Soares
Presidente do GPL
[Registrado no Livro nº 1, fls. 38v a 42]
O GRUPO DE POETAS LIVRES
confere a Mauro Rocha, o presente Certificado, por sua participação no Concurso On-Line de Poesia, cujo tema foi “Água:fonte de vida”.
O concurso foi instituído pelo GPL durante os meses de junho a outubro de 2007.
Todos os inscritos foram registrados no livro n.1
de Registro de Diplomas, Troféus e Certificados.
Florianópolis, 06 de novembro de 2007
Profª. Maura Soares
Presidente do GPL
[Registrado no Livro nº 1, fls. 38v a 42]
terça-feira, 30 de outubro de 2007
PELOS BECOS
Travesso...
a luz do dia atravesso
a luz do dia atravesso
para que a noite chegue cedo
e eu possa brincar com amores...
...avessos...
...avessos...
sobre o olhar da lua
que tem fases nuas
como a minha vida
que eu nem conheço...
...travesso.
MAURO ROCHA
...travesso.
MAURO ROCHA
DESSE MUNDO
Já não me espanto com tudo
que nesse mundo se passa
o que hoje é absurdo
amanhã é dança da massa.
MAURO ROCHA
MAURO ROCHA
LIVRO
Dos caminhos percorridos
há pedras e vidros
o sol ama a lua
em seu doce brilho
o que talvez seja impossível
é a paz nesse mundo
mas esqueça tudo isso
abra um livro e veja outro mundo
mundo feito de magia, fantasia e ficção
mundo feito de alegria, de choro e de razão
pois nem toda porta está aberta
nem todo mundo tem coração
e debruça-se na janela
só faz sentido se for sonhar na amplidão
tão imensa como chegar a lua
esse amor de sol a sol
dentro desse mundo
debaixo desse lençol...
MAURO ROCHA
há pedras e vidros
o sol ama a lua
em seu doce brilho
o que talvez seja impossível
é a paz nesse mundo
mas esqueça tudo isso
abra um livro e veja outro mundo
mundo feito de magia, fantasia e ficção
mundo feito de alegria, de choro e de razão
pois nem toda porta está aberta
nem todo mundo tem coração
e debruça-se na janela
só faz sentido se for sonhar na amplidão
tão imensa como chegar a lua
esse amor de sol a sol
dentro desse mundo
debaixo desse lençol...
MAURO ROCHA
NO TOPO DA MONTANHA
Eu queria ter um sorriso
eu queria ter lágrimas que não secam
eu queria gritar
eu queria fazer festa
eu queria amar
e falar do que resta
eu queria olhar para as estrelas
ser surpreendido por uma onda
eu queria dizer bom dia
e arder na noite
eu queria ter um sorriso
não ser uma pedra...
MAURO ROCHA
eu queria ter lágrimas que não secam
eu queria gritar
eu queria fazer festa
eu queria amar
e falar do que resta
eu queria olhar para as estrelas
ser surpreendido por uma onda
eu queria dizer bom dia
e arder na noite
eu queria ter um sorriso
não ser uma pedra...
MAURO ROCHA
sábado, 27 de outubro de 2007
CLICHÊS, AMOR E PAZ...
Quero a vestida de amarelo,
com suas havaianas
ou com você diz:_É mesmo chinelo.
Quero a noite mais que estrelada
O pique do repique no samba da madrugada
Quero a garoa fininha, fininha, fininha... para refrescar o clima
Quero a cidade toda enfeitada, toda natalina
Mas também quero que os homens se lembrem do sentimento divino...
Quero nascer hoje, como todas as manhãs
Comer melancia, pão de queijo, coisas variadas e o café da manhã
Quero dizer: bom dia!! Boa tarde!! Boa noite!!
Como vai ?
Tudo bem!!
Tudo mal!!
Ler o livro, o jornal, a poesia
A internet não faz mal...
Quero que todos os meus amigos continuem meus amigos
E que realizem seus sonhos e exorcizem seus demônios
Quero a apenas de chinelo
Nesse dia azul-rosado
Nos meus sonhos adolescentes
Que mesmo adulto não se desfaz
Quero um mundo livre, com todos os clichês de paz
Quero tudo tão simples, tudo tão abstrato
Quero na estante o seu retrato
Quero um pouco de leite e uma conversa amiga
Quero você sempre mulher com os olhos de menina
Quero você vestida de branco florido,
Num belo vestido lilás
Aliás
Quero você
Sempre você
Velhinha ao meu lado
Com todo o cuidado de quem ama...
MAURO ROCHA 27/10/2007
com suas havaianas
ou com você diz:_É mesmo chinelo.
Quero a noite mais que estrelada
O pique do repique no samba da madrugada
Quero a garoa fininha, fininha, fininha... para refrescar o clima
Quero a cidade toda enfeitada, toda natalina
Mas também quero que os homens se lembrem do sentimento divino...
Quero nascer hoje, como todas as manhãs
Comer melancia, pão de queijo, coisas variadas e o café da manhã
Quero dizer: bom dia!! Boa tarde!! Boa noite!!
Como vai ?
Tudo bem!!
Tudo mal!!
Ler o livro, o jornal, a poesia
A internet não faz mal...
Quero que todos os meus amigos continuem meus amigos
E que realizem seus sonhos e exorcizem seus demônios
Quero a apenas de chinelo
Nesse dia azul-rosado
Nos meus sonhos adolescentes
Que mesmo adulto não se desfaz
Quero um mundo livre, com todos os clichês de paz
Quero tudo tão simples, tudo tão abstrato
Quero na estante o seu retrato
Quero um pouco de leite e uma conversa amiga
Quero você sempre mulher com os olhos de menina
Quero você vestida de branco florido,
Num belo vestido lilás
Aliás
Quero você
Sempre você
Velhinha ao meu lado
Com todo o cuidado de quem ama...
MAURO ROCHA 27/10/2007
quinta-feira, 25 de outubro de 2007
QUIMERAS QUIS QUERO
Quinta
Quero
Samba-Rock
Pop
Monet
Macalé
Godard
No ar
Na tv
Vermeer
you
u2
Você também
Casa
Janela
Cravo
Doce
Mel
Lis
Lilas
Sexta
Sábado
Domingo
Film Noir
Todo mundo só
Tudo é um nó
Ata
Desata
Nasce
morre
Corre
O tempo é agora
O beijo não demora
Ficção
fico não
Falo depois
Arroz
Feijão
Prato na mão
E agora ?
Quantas horas?
vou dormir
Põe
Poesia
Pois não!
Quinta
Quero
Tua mão estendida
Teu coração atravessando a avenida
O silêncio então
Sonhar...
MAURO ROCHA 25/10/2007
Quero
Samba-Rock
Pop
Monet
Macalé
Godard
No ar
Na tv
Vermeer
you
u2
Você também
Casa
Janela
Cravo
Doce
Mel
Lis
Lilas
Sexta
Sábado
Domingo
Film Noir
Todo mundo só
Tudo é um nó
Ata
Desata
Nasce
morre
Corre
O tempo é agora
O beijo não demora
Ficção
fico não
Falo depois
Arroz
Feijão
Prato na mão
E agora ?
Quantas horas?
vou dormir
Põe
Poesia
Pois não!
Quinta
Quero
Tua mão estendida
Teu coração atravessando a avenida
O silêncio então
Sonhar...
MAURO ROCHA 25/10/2007
terça-feira, 16 de outubro de 2007
DIVINA CRIATURA
Ontem tu morreu
hoje tu morre
amanhã tu morrerás
e o ciclo continua...
e ai está o ciclo da vida
o corpo se desfaz
a lembrança persiste
nos que ainda vivem
e viram teus feitos
teus defeitos...
e vão lembrar de algum jeito
do teu jeito desengonçado
do teu semblante sério
de algum modo...
assim tu não ficas mudo
e mesmo que o mundo nunca te conheça
fica a gostosa sensação
de que os amigos e os que sempre te amam
nunca vão esquecer...
e caso seja um artista
ou um ser notório
o mundo sempre lembrará
e caso alguém ache que você foi esquecido
sempre haverá alguém para fazer uma pesquisa
da sua branda, doce ou louca vida...
morreu, morre, morrerás
e o cilclo continua
com o nascimento
de mais uma divina criatura...
MAURO ROCHA 16/10/2007
hoje tu morre
amanhã tu morrerás
e o ciclo continua...
e ai está o ciclo da vida
o corpo se desfaz
a lembrança persiste
nos que ainda vivem
e viram teus feitos
teus defeitos...
e vão lembrar de algum jeito
do teu jeito desengonçado
do teu semblante sério
de algum modo...
assim tu não ficas mudo
e mesmo que o mundo nunca te conheça
fica a gostosa sensação
de que os amigos e os que sempre te amam
nunca vão esquecer...
e caso seja um artista
ou um ser notório
o mundo sempre lembrará
e caso alguém ache que você foi esquecido
sempre haverá alguém para fazer uma pesquisa
da sua branda, doce ou louca vida...
morreu, morre, morrerás
e o cilclo continua
com o nascimento
de mais uma divina criatura...
MAURO ROCHA 16/10/2007
LETRAS ESTENDIDAS
Parado no tempo
das palavras fugidas
estava o poeta
e o fio da vida
em sua eloqüente imaginação
catava letras estendidas no chão
para formar seu caminho de pedras
linhas e paixão
Paixão feita de água
de fogo e de ar
paixão como poucas
que souberam amar
E o amor do poeta
está no verbo
na lágrima azul
no sorriso aberto
Nas montanhas
que descem para a mata virgem
na preguiça das tardes de domingo
nas mãos dadas, debaixo do abrigo
E o tempo pára
diante da poesia
de Ferreira Gullar
de Carlos Drummond de Andrade
de Cassiano Nunes
e a luz da manhã...
que esconde a noite
em seu sorriso
e o poeta passa despercebido
riscando suas lembranças.
MAURO ROCHA
das palavras fugidas
estava o poeta
e o fio da vida
em sua eloqüente imaginação
catava letras estendidas no chão
para formar seu caminho de pedras
linhas e paixão
Paixão feita de água
de fogo e de ar
paixão como poucas
que souberam amar
E o amor do poeta
está no verbo
na lágrima azul
no sorriso aberto
Nas montanhas
que descem para a mata virgem
na preguiça das tardes de domingo
nas mãos dadas, debaixo do abrigo
E o tempo pára
diante da poesia
de Ferreira Gullar
de Carlos Drummond de Andrade
de Cassiano Nunes
e a luz da manhã...
que esconde a noite
em seu sorriso
e o poeta passa despercebido
riscando suas lembranças.
MAURO ROCHA
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
HORÁRIO
Horário de verão
que começa na primavera
horário da madrugada então
o sol vira fim de festa...
Tem gente que gosta
tem gente que detesta
-Bom dia!!
_ que dia? só você acordou!!
Horário de verão
em quase todos os estados
todo ano na mesma estação
de outubro a fevereiro...
Horário de verão
cadê o da Primavera?
Do inverno?
Do outono então?
Só folhas estendidas no chão...
MAURO ROCHA 15/09/2007
quarta-feira, 10 de outubro de 2007
TELA DE FUNDO VERMELHO
Riscos concretos no chão
refletindo riscos abstratos do céu
ponto a ponto vou te descobrindo
linhas que formam teu signo
pessoas que atravessam a cidade
aos poucos vou me virando, com calma te desenhando
obtendo tua essência, esse perfume de mulher...
Risco e mais riscos dentro dessa tela
buscando a insensatez,
o inusitado, num rápido detalhe
escondido pela tua nudez...
Tudo isso não passa de um coração,
um amor incompreendido, insólita paixão
de um simples navegante em sua tempestade
numa luta travada entre a palavra e a solidão...
Teu desenho está terminado
há um fundo vermelho e um beijo congelado
e estrelas caindo pelos lados...
...Vou buscar a insensatez
o inusitado, rápido, um detalhe
escondido pela tua nudez...
MAURO ROCHA
O SOM DA NOITE
O GATO NO TELHADO
MIAVA PARA A LUA
MIAVA, MIAVA, MIAVA
ACHANDO QUE A NOITE ERA SUA.
MAURO ROCHA
MIAVA PARA A LUA
MIAVA, MIAVA, MIAVA
ACHANDO QUE A NOITE ERA SUA.
MAURO ROCHA
CHUVA ÁCIDA
O planeta está pequeno
já não existe borboletas dançantes
e os jardins já não têm cor.
O planeta está pequeno,
quase sem florestas,
quase sem animais,
cheio de humanos,
respirando poluentes,
bebendo venenos,
acham-se os tais,
pensando que são os únicos,
os que vão ficar...
pobres mortais.
MAURO ROCHA
já não existe borboletas dançantes
e os jardins já não têm cor.
O planeta está pequeno,
quase sem florestas,
quase sem animais,
cheio de humanos,
respirando poluentes,
bebendo venenos,
acham-se os tais,
pensando que são os únicos,
os que vão ficar...
pobres mortais.
MAURO ROCHA
segunda-feira, 8 de outubro de 2007
CIDADES DO CENTRO
Hoje eu te quero
como nunca te quis,
numa cidade que torce o nariz
e ás vezes não vê o que diz.
Este sistema está errado,
ás vezes, caminhamos para o passado
nos esquecemos de muitas coisas.
Estamos perto do caos,
uma nova guerra não vai adiantar,
a paz é apenas um sonho,
mas, temos que sonhar.
Te quero apenas ao meu lado
como nunca te quis,
bela como uma flor
no centro do jardim.
Ontem vi as notícias do jornal
nem uma reportagem legal,
deveriam falar também de coisas boas,
e por falar em coisas boas,
estou lendo Vinícios de Moraes
que têm umas poesias prá lá de legais,
já são quase três da manhã
e estou escutando Steve Wonder,
viajando nas estrelas,
pensando na manhã que vai nascer,
quero voecê...como nunca quis.
MAURO ROCHA
como nunca te quis,
numa cidade que torce o nariz
e ás vezes não vê o que diz.
Este sistema está errado,
ás vezes, caminhamos para o passado
nos esquecemos de muitas coisas.
Estamos perto do caos,
uma nova guerra não vai adiantar,
a paz é apenas um sonho,
mas, temos que sonhar.
Te quero apenas ao meu lado
como nunca te quis,
bela como uma flor
no centro do jardim.
Ontem vi as notícias do jornal
nem uma reportagem legal,
deveriam falar também de coisas boas,
e por falar em coisas boas,
estou lendo Vinícios de Moraes
que têm umas poesias prá lá de legais,
já são quase três da manhã
e estou escutando Steve Wonder,
viajando nas estrelas,
pensando na manhã que vai nascer,
quero voecê...como nunca quis.
MAURO ROCHA
CINZA AMARELO ROSADO
Opaco.
O céu, o mato
lagartas rastejam pelo jardim
borboletas embelezam as flores
opacas.
Formigas operárias constróem suas casas
enquanto cigarras cantam desvairadas
para as árvores entediadas.
Opaco.
Cinzento e sem vida
parece um retrato
mas, só é um dia nublado.
Opaco.
MAURO ROCHA
O céu, o mato
lagartas rastejam pelo jardim
borboletas embelezam as flores
opacas.
Formigas operárias constróem suas casas
enquanto cigarras cantam desvairadas
para as árvores entediadas.
Opaco.
Cinzento e sem vida
parece um retrato
mas, só é um dia nublado.
Opaco.
MAURO ROCHA
quinta-feira, 4 de outubro de 2007
LOUCURAS APARENTES
Os caminhos se cruzavam
e chegavam ao mesmo abismo
não era tão forte quanto pensava
mas tinha uma carta na manga
e antes de pular, resolveu pensar
naquilo tudo que tinha vivido.
Os caminhos se cruzavam
e chegavam sempre ao mesmo dia
era difício pensar em mundanças
tanto tempo já tinha passado
sobraram algumas lembranças
daquilo que tinha vivido.
Os caminhas se cruzavam
como tantas outras coisas
que pareciam iguais
era como ligar a tv ou ler jornais
tanto tempo já tinha passado
que ele resolveu pular
para o mundo dos vivos.
MAURO ROCHA
e chegavam ao mesmo abismo
não era tão forte quanto pensava
mas tinha uma carta na manga
e antes de pular, resolveu pensar
naquilo tudo que tinha vivido.
Os caminhos se cruzavam
e chegavam sempre ao mesmo dia
era difício pensar em mundanças
tanto tempo já tinha passado
sobraram algumas lembranças
daquilo que tinha vivido.
Os caminhas se cruzavam
como tantas outras coisas
que pareciam iguais
era como ligar a tv ou ler jornais
tanto tempo já tinha passado
que ele resolveu pular
para o mundo dos vivos.
MAURO ROCHA
QUEDA LIVRE
Demasiadamente, sem sentido
sentindo frio, de repente
mergulho serrando os dentes
neste jogo de serpentes.
O dia começa chuvoso
sem querer começar
teus lábios estão nervosos
teus olhos escondem o luar.
Já estou pronto para jogar
meus braços estão abertos
meus olhos estão desertos
espero a adrenalina aumentar.
O tempo está passando
e estou dentro desse labirinto
do teu corpo vou me alimentando
com teus olhos vou fugindo.
O tempo acabou
estou de volta a realidade
devolvo teus sonhos
devolva-me a felicidade.
MAURO ROCHA
sentindo frio, de repente
mergulho serrando os dentes
neste jogo de serpentes.
O dia começa chuvoso
sem querer começar
teus lábios estão nervosos
teus olhos escondem o luar.
Já estou pronto para jogar
meus braços estão abertos
meus olhos estão desertos
espero a adrenalina aumentar.
O tempo está passando
e estou dentro desse labirinto
do teu corpo vou me alimentando
com teus olhos vou fugindo.
O tempo acabou
estou de volta a realidade
devolvo teus sonhos
devolva-me a felicidade.
MAURO ROCHA
quarta-feira, 3 de outubro de 2007
OLHOS PROFUNDOS EM ABISMOS VAZIOS
Aquele que vem das profundezas do inferno
Transformando o dia em nuvens negras
Sorrindo diante do sangue
Alimentando-se da noite.
Aquele cujo olhos perfuram a alma,
Transforma fracos em simples objetos,
Do prazer obsesso, a dor do desejo.
Aquele que vem das profundezas do inferno
É apenas sombra, fumaça dispersa no ar.
Pensamentos suicidas, sem direito de amar,
Situações mórbidas,
Mortais que rastejam na ânsia de voar.
MAURO ROCHA
Transformando o dia em nuvens negras
Sorrindo diante do sangue
Alimentando-se da noite.
Aquele cujo olhos perfuram a alma,
Transforma fracos em simples objetos,
Do prazer obsesso, a dor do desejo.
Aquele que vem das profundezas do inferno
É apenas sombra, fumaça dispersa no ar.
Pensamentos suicidas, sem direito de amar,
Situações mórbidas,
Mortais que rastejam na ânsia de voar.
MAURO ROCHA
O DIA
Vou falar de poesia
se não eu esqueço
mal nasce o dia
eu nem amanheço
entre rabiscos e traços
cato cacos de emoção
dentro dos olhos da canção
falo de poesia
enquanto compro o pão
mal finda o dia
e ainda não consegui traduzir teu coração...
MAURO ROCHA 03/10/2007
terça-feira, 25 de setembro de 2007
ARCO-ÍRIS UNIVERSAL
Claros e pretos,
pardos de beijos,
o céu azul...
essas estórias de desejos,
quadrinhos importados,
sentimentos roubados,
sentimentos informatizados...
dentro dessa paixão virtual,
um site universal,
um arco-íris globalizado.
Claros, pretos, pardos,
o mundo integrado,
vivendo seus amores eletronicos,
janela azul,
www.com.@/a procura de ti.
MAURO ROCHA
pardos de beijos,
o céu azul...
essas estórias de desejos,
quadrinhos importados,
sentimentos roubados,
sentimentos informatizados...
dentro dessa paixão virtual,
um site universal,
um arco-íris globalizado.
Claros, pretos, pardos,
o mundo integrado,
vivendo seus amores eletronicos,
janela azul,
www.com.@/a procura de ti.
MAURO ROCHA
LAGARTO DE PÉ
Arara, jabuti, jacaré
Iracema cadê meu sapato de jacaré
lagarto de pé
que eu vou ao boteco do Zé
tomar uma para esquecer
aquela mulher que me fez sofrer.
Iracema vê se não demora
que eu ainda vou embora,
atravessar o sertão, chegar em Manaus,
ver a chuva cair...
quem sabe eu trago uns pingos pra ti
e esse chão que corta o Ceará.
Desse jeito não dá,
Iracema cadê meu chapéu de palha,
folha de carnaúba,
o país está na berlinda, a chuva atrapalha,
a seca maltrata,
e tem prédio caindo...
sem falar no resto,
outro dia eu protesto.
Onde está meu sapato mulher!Lagarto e pé,
que meu caminho é longo,
mas,antes vou ao boteco do Zé
para tomar uma e vê se encontro alguém,
quem sabe um novo bem...
arar,jabuti,
Iracema um beijo pra ti,
aprender a escrever com giz
levar minha cultura assim
abrir meu coração
e um dia voltar pró meu sertão
com meu chapéu de palha
sapato de jacaré
lagarto depé
Iracema cadê!
IracemaMulher!
assim eu não vou no Zé!
Iracema cadê meu sapato de jacaré
lagarto de pé
que eu vou ao boteco do Zé
tomar uma para esquecer
aquela mulher que me fez sofrer.
Iracema vê se não demora
que eu ainda vou embora,
atravessar o sertão, chegar em Manaus,
ver a chuva cair...
quem sabe eu trago uns pingos pra ti
e esse chão que corta o Ceará.
Desse jeito não dá,
Iracema cadê meu chapéu de palha,
folha de carnaúba,
o país está na berlinda, a chuva atrapalha,
a seca maltrata,
e tem prédio caindo...
sem falar no resto,
outro dia eu protesto.
Onde está meu sapato mulher!Lagarto e pé,
que meu caminho é longo,
mas,antes vou ao boteco do Zé
para tomar uma e vê se encontro alguém,
quem sabe um novo bem...
arar,jabuti,
Iracema um beijo pra ti,
aprender a escrever com giz
levar minha cultura assim
abrir meu coração
e um dia voltar pró meu sertão
com meu chapéu de palha
sapato de jacaré
lagarto depé
Iracema cadê!
IracemaMulher!
assim eu não vou no Zé!
MAURO ROCHA
segunda-feira, 24 de setembro de 2007
SENTADO NA VARANDA
Vamos mudar as cidades,
trocar as identidades,
correr pelas ruas,
dormir nas praças,
girar o mundo,
depois sair dele,
tranquilamente de mãos dadas...
trocar as identidades,
correr pelas ruas,
dormir nas praças,
girar o mundo,
depois sair dele,
tranquilamente de mãos dadas...
ESTRELAS QUE CAEM, ESTRELAS QUE FICAM, A LUA QUE VAI, O SOL QUE FICA
Quando a noite estava calma
você veio e bagunçou
agora que a noite está agitada
em casa você ficou
mas que coisa engraçada
essa estória de amor.
você veio e bagunçou
agora que a noite está agitada
em casa você ficou
mas que coisa engraçada
essa estória de amor.
SISTEMÁTICO
Já não tenho mais nada para vender
a última coisa que vendi foi minha alma
não quero que você sinta pena
nem sou um pobre diabo
apenas andei do lado errado.
a última coisa que vendi foi minha alma
não quero que você sinta pena
nem sou um pobre diabo
apenas andei do lado errado.
TRÓPICO DE CAPRICÓRNIO
Quero toda a fantasia,
esse teu jeito de ir embora...
quero as coisas visíveis
e o invisível da cor de teus olhos.
esse teu jeito de ir embora...
quero as coisas visíveis
e o invisível da cor de teus olhos.
HISTÓRIAS DE AMOR II
Apaga a luz e me conta os segredos
acende a luz quero ver tua cara de desejo
espera mais um minuto, vamos gozar juntos.
acende a luz quero ver tua cara de desejo
espera mais um minuto, vamos gozar juntos.
BUCÓLICO
Escondido dentro deste sorriso
o lagarto fica pensando,
uma hora é camaleão,
outra é figurino...
desta bucólica paisagem
deserticamente ativa.
Escondido?
Estou eu!
o lagarto fica pensando,
uma hora é camaleão,
outra é figurino...
desta bucólica paisagem
deserticamente ativa.
Escondido?
Estou eu!
segunda-feira, 17 de setembro de 2007
SEIOS
Desejo
De queijo
De carne
De noite
Arde
Lua
Sem sol
(...descobri que meu amor é louco)
Sem lençol
No meio do jardim
Mordida
Na boca
Na roupa
Nela
Magrela
Macia
A mão
Não
Sim
Cheia
De chantilly
Teu rosto
Teu corpo
Teu sexo
Nexo
Convexo
Coração
Ostra
Boca com boca
Tesão
Desejo...
MAURO ROCHA 16/10/01
ROSTO COLADO
Dançando de rosto colado
cada passo da vida
em gestos sutis
fui conhecendo cada movimento
escutando cada palavra
que o silêncio dizia
que a boca sussurrava
nos gemidos da noite
ao som das águas
que escorrem pelas costas
em chuvas esporádicas
recheadas de risadas
até a luz se apagar
o sono vem profundo
o sonho vem conjunto
dentro de cada olhar
sabendo de cada giro do mundo
amando sem querer amar
numa mesa de bar
ou na varanda
onde a loucura se mistura com a dança
nesta maneira singular...
MAURO ROCHA 15/10/01
cada passo da vida
em gestos sutis
fui conhecendo cada movimento
escutando cada palavra
que o silêncio dizia
que a boca sussurrava
nos gemidos da noite
ao som das águas
que escorrem pelas costas
em chuvas esporádicas
recheadas de risadas
até a luz se apagar
o sono vem profundo
o sonho vem conjunto
dentro de cada olhar
sabendo de cada giro do mundo
amando sem querer amar
numa mesa de bar
ou na varanda
onde a loucura se mistura com a dança
nesta maneira singular...
MAURO ROCHA 15/10/01
QUIS NAS HORAS E PEDIU BIS...
Tinha perdido a hora
na chuva que desabava
queria lavar a alma
e seguir caminho
sentia-se feito passarinho
tamanha alegria no coração
os olhos brilhando
a firmeza de pisar no chão
com sentimento tão puro
sentia flutuar
sabia que poderia voar
pairava no ar
perdido nas horas...
MAURO ROCHA 02/02/2002
na chuva que desabava
queria lavar a alma
e seguir caminho
sentia-se feito passarinho
tamanha alegria no coração
os olhos brilhando
a firmeza de pisar no chão
com sentimento tão puro
sentia flutuar
sabia que poderia voar
pairava no ar
perdido nas horas...
MAURO ROCHA 02/02/2002
SOL E LUA
Com o tempo as coisas mudam
Hoje sou o sol e a lua
Riscando o horizonte
Indo ao teu encontro
Sempre e sempre adiante
Tateando no escuro
Iluminado de teus olhos...
Agora vejo o azul do céu
Nas noites de tempestade
Enquanto te beijo...
Com o tempo o mundo muda
Horizontes e chuva
Riscam o chão
Indo ao teu encontro
Suave brisa matutina
Tenho apenas palavras
Impares palavras
A te sussurrar
Nas noites amenas
Enquanto te desejo....
MAURO ROCHA 03/09/01
Hoje sou o sol e a lua
Riscando o horizonte
Indo ao teu encontro
Sempre e sempre adiante
Tateando no escuro
Iluminado de teus olhos...
Agora vejo o azul do céu
Nas noites de tempestade
Enquanto te beijo...
Com o tempo o mundo muda
Horizontes e chuva
Riscam o chão
Indo ao teu encontro
Suave brisa matutina
Tenho apenas palavras
Impares palavras
A te sussurrar
Nas noites amenas
Enquanto te desejo....
MAURO ROCHA 03/09/01
...ENTRE O SOL E A LUA, AO SOM DAS ONDAS...
Beijará sua boca
num gesto de amor e ódio
tinha por ela um sentimento de posse
mas seu estado de liberdade,
o fazia transpirar ciúmes por entre os poros...
possuirá seu corpo
num gesto afável e de puro tesão
sabia que ela era dona de seu coração
estava preso em seus olhos,
preso não, livre em seu pensamento...
Beijará sua boca
num gesto silencioso
era a primeira vez que fechará os olhos
tinha por ela todo o amor do mundo
era a primeira vez que tinham possuído sua alma...
MAURO ROCHA 05/02/02
num gesto de amor e ódio
tinha por ela um sentimento de posse
mas seu estado de liberdade,
o fazia transpirar ciúmes por entre os poros...
possuirá seu corpo
num gesto afável e de puro tesão
sabia que ela era dona de seu coração
estava preso em seus olhos,
preso não, livre em seu pensamento...
Beijará sua boca
num gesto silencioso
era a primeira vez que fechará os olhos
tinha por ela todo o amor do mundo
era a primeira vez que tinham possuído sua alma...
MAURO ROCHA 05/02/02
DIAS PARA ESQUECER
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Isso cansa!
Até quando?
Mas tem que existir esperança...
17/09/2007 MAURO ROCHA
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Violência, violência
Isso cansa!
Até quando?
Mas tem que existir esperança...
17/09/2007 MAURO ROCHA
terça-feira, 11 de setembro de 2007
FRONTEIRAS
Os campos verdes depois da tempestade
O sol surgindo por detrás das árvores
O sorriso gostoso refletido no espelho
E a sensação de liberdade que nos faz sonhar...
Diante de um mundo faminto
Pela miséria capitalista
Por informações internetizadas
Por gestos amenos
Amores verdadeiros
Por ondas matutinas
Pela paz com sabedoria
Pela fé do dia-a-dia
E o silêncio que existia na madrugada ao som dos grilos
Interrompida pelo galo na brisa molhada...orvalho
Que te acorda de dia no beijo sutil da paixão
A tempestade que vem então
Te abraça de olhos fechados...
E depois de está todo molhado
A alma respira aliviada...
O mundo pode está todo errado
Mas a sensação de liberdade é algo precioso
Sem fronteiras,
O sorriso leve,
O peito pulsando,
O amor pleno
Construindo humanos...
MAURO ROCHA 10/12/01
O sol surgindo por detrás das árvores
O sorriso gostoso refletido no espelho
E a sensação de liberdade que nos faz sonhar...
Diante de um mundo faminto
Pela miséria capitalista
Por informações internetizadas
Por gestos amenos
Amores verdadeiros
Por ondas matutinas
Pela paz com sabedoria
Pela fé do dia-a-dia
E o silêncio que existia na madrugada ao som dos grilos
Interrompida pelo galo na brisa molhada...orvalho
Que te acorda de dia no beijo sutil da paixão
A tempestade que vem então
Te abraça de olhos fechados...
E depois de está todo molhado
A alma respira aliviada...
O mundo pode está todo errado
Mas a sensação de liberdade é algo precioso
Sem fronteiras,
O sorriso leve,
O peito pulsando,
O amor pleno
Construindo humanos...
MAURO ROCHA 10/12/01
SETE LÉGUAS
A guerra que enfrento
Entre eu e eu mesmo
Tem uma espada e uma cruz
Tem a verdade e a fantasia que seduz...
O amor se mostra alheio
O dragão sorri diante do espelho
A morte convida para jantar
Enquanto me deito diante do abismo
A guerra que enfrento
Entre eu e eu mesmo
Não tem perdedor ou vencedor
Tem o avesso do avesso que sou...
MAURO ROCHA 13/05/03
Entre eu e eu mesmo
Tem uma espada e uma cruz
Tem a verdade e a fantasia que seduz...
O amor se mostra alheio
O dragão sorri diante do espelho
A morte convida para jantar
Enquanto me deito diante do abismo
A guerra que enfrento
Entre eu e eu mesmo
Não tem perdedor ou vencedor
Tem o avesso do avesso que sou...
MAURO ROCHA 13/05/03
MORTO
Quando tudo parece perdido
Quando tudo parece domingo
Quando a noite nunca chega
E o dia nunca termina
É que estou morto
E ninguém tem nada haver com isso...
MAURO ROCHA 28/01/03
Quando tudo parece domingo
Quando a noite nunca chega
E o dia nunca termina
É que estou morto
E ninguém tem nada haver com isso...
MAURO ROCHA 28/01/03
VISÃO
CAIU UMA ESTRELA TÃO RÁPIDO
E INCANDESCENTE
QUE SÓ ABRIU MEUS OLHOS
FOI UM ANJO QUE VI NA MINHA FRENTE
VOCÊ LINDA DE VESTIDO BRANCO E SORRIDENTE...
E INCANDESCENTE
QUE SÓ ABRIU MEUS OLHOS
FOI UM ANJO QUE VI NA MINHA FRENTE
VOCÊ LINDA DE VESTIDO BRANCO E SORRIDENTE...
17/03/03 MAURO ROCHA
AUDIÇÃO
A MAIS TERÍVEL POLUIÇÃO AUDITIVA
NÃO CONSEGUE ABAFAR TUA MAIS SINGELA RESPIRAÇÃO...
17/03/03 MAURO ROCHA
NÃO CONSEGUE ABAFAR TUA MAIS SINGELA RESPIRAÇÃO...
17/03/03 MAURO ROCHA
PALADAR
A LÍNGUA PERCORRE O CORPO
E A MORDIDA É INEVITÁVEL
DECORATIVO,
BONITO,
DOCE,
DELICIOSO
SUOR,
LÍQUIDOS E A SENSAÇÃO DE ESTAR MAIS QUE SACIADO...
17/03/03 MAURO ROCHA
E A MORDIDA É INEVITÁVEL
DECORATIVO,
BONITO,
DOCE,
DELICIOSO
SUOR,
LÍQUIDOS E A SENSAÇÃO DE ESTAR MAIS QUE SACIADO...
17/03/03 MAURO ROCHA
quinta-feira, 6 de setembro de 2007
PRISMA
Devoram-se os dias
Devora-te
O mundo não é o mesmo
E nem esse rosto no espelho.
Mauro Rocha 17/01/2007
Devora-te
O mundo não é o mesmo
E nem esse rosto no espelho.
Mauro Rocha 17/01/2007
QUATRO DIAS
Essa é uma história real
uma história de carnaval
rolou quatro noites inteiras
não foi a última nem vai ser a primeira...
essa é uma história real
cheia de emoção, dança, canção
algo carnal
cheia de suor, beijo, paixão...
essa é uma história de carnaval
teve fantasia
teve alegria
no salão, na avenida,
no chão, coisas da vida...
MAURO ROCHA 15/02/02
uma história de carnaval
rolou quatro noites inteiras
não foi a última nem vai ser a primeira...
essa é uma história real
cheia de emoção, dança, canção
algo carnal
cheia de suor, beijo, paixão...
essa é uma história de carnaval
teve fantasia
teve alegria
no salão, na avenida,
no chão, coisas da vida...
MAURO ROCHA 15/02/02
OUTRAS ESTAÇÕES
Quando chega a primavera
É que percebo que o outono
Era apenas lágrimas de saudade
Que as árvores deixavam cair no meio da rua...
MAURO ROCHA 27/08/01
É que percebo que o outono
Era apenas lágrimas de saudade
Que as árvores deixavam cair no meio da rua...
MAURO ROCHA 27/08/01
DECORAÇÃO
De amor posso falar
pois um anjo me sussurrou
das mil formas de amar
das mil faces do amor
como quem quer chegar lá
como quem já chegou
na esquina da esperança
na curva do condor
com os olhos fechados
na boca uma flor
que vem desde do sorriso
as doces tardes de domingo...
MAURO ROCHA 02/10/01
pois um anjo me sussurrou
das mil formas de amar
das mil faces do amor
como quem quer chegar lá
como quem já chegou
na esquina da esperança
na curva do condor
com os olhos fechados
na boca uma flor
que vem desde do sorriso
as doces tardes de domingo...
MAURO ROCHA 02/10/01
quinta-feira, 30 de agosto de 2007
HISTÓRIAS DE AMOR XIX
Que pena!
Que a noite seja Pequena
para as loucuras de amor...
MAURO ROCHA 05/10/01
Que a noite seja Pequena
para as loucuras de amor...
MAURO ROCHA 05/10/01
ESTADO-PAÍS-NAÇÃO
Nuvens negras derramam suas lágrimas
no verde dégradé oceânico
enquanto navego em teu corpo
seguindo linhas sinuosas
sussurrando palavras dengosas
na lua minguante
no momento do instante
que o beijo se declara
que o desejo se espalha
no sol do meio dia
ao som de grilos
brindes de vinho
o corpo molhado
pelo dégradé castanho de teus olhos
ao entardecer
ao anoitecer
ao amanhecer
o amor
estado-paixão
estado-ação
Estado-País-Nação...
O amor...
que rege o mundo com as mãos...
28/05/2002 MAURO ROCHA
no verde dégradé oceânico
enquanto navego em teu corpo
seguindo linhas sinuosas
sussurrando palavras dengosas
na lua minguante
no momento do instante
que o beijo se declara
que o desejo se espalha
no sol do meio dia
ao som de grilos
brindes de vinho
o corpo molhado
pelo dégradé castanho de teus olhos
ao entardecer
ao anoitecer
ao amanhecer
o amor
estado-paixão
estado-ação
Estado-País-Nação...
O amor...
que rege o mundo com as mãos...
28/05/2002 MAURO ROCHA
DESAFIOS
O tempo
A guerra
O homem
Pouca coisa muda
Aos olhos cegos da guerra
Muita coisa muda
Aos olhos abertos do tempo
E o homem só tem que escolher
Qual linha vai seu horizonte.
Mauro Rocha 23/07/2004
A guerra
O homem
Pouca coisa muda
Aos olhos cegos da guerra
Muita coisa muda
Aos olhos abertos do tempo
E o homem só tem que escolher
Qual linha vai seu horizonte.
Mauro Rocha 23/07/2004
ETERNO CARINHO
Aprende a andar cedo
Fala, berra, chora
Cresce um pouco, “já sou grande!”
Cresce muito, “às vezes me sinto tão pequeno!”
E assim vai vivendo
Aprende coisas certas e erradas
Quer a independência já
Mal tem idade já quer namorar
E quando vira adulto
Criança quer ser
Vive nesse dilema
Nunca vai aprender
E quando a velhice chega
Lembra das coisas com carinho
Mas nunca esquece
Que a primeira palavra aprende sozinho
Nem sabia falar
Mas dizia: Mãe!
Com aquele olhar de eterno carinho...
Mauro Rocha
08-IV-2005
Fala, berra, chora
Cresce um pouco, “já sou grande!”
Cresce muito, “às vezes me sinto tão pequeno!”
E assim vai vivendo
Aprende coisas certas e erradas
Quer a independência já
Mal tem idade já quer namorar
E quando vira adulto
Criança quer ser
Vive nesse dilema
Nunca vai aprender
E quando a velhice chega
Lembra das coisas com carinho
Mas nunca esquece
Que a primeira palavra aprende sozinho
Nem sabia falar
Mas dizia: Mãe!
Com aquele olhar de eterno carinho...
Mauro Rocha
08-IV-2005
FURTA-FOGO
Não sou desse tempo
desses dias melancólicos
onde a guerra é um investimento...
Não sou desse tempo
o meu tempo é passado
o meu tempo é futuro
o presente me esmaga...
Meu olhar está vermelho
das noites que não durmo
escrevo para as estrelas
que conto e às vezes me confundo...
Da vida já tive medo
do amor tive desculpas
se hoje não te vejo
é porque estou perdido no mundo...
Dessa história toda
Só queria um abraço
Para que eu não me esqueça
Que não sou feito de aço...
Posso plantar flores no jardim
Posso ouvir os pássaros
Posso dançar na chuva
Sorrir feito palhaço...
desses dias melancólicos
onde a guerra é um investimento...
Não sou desse tempo
o meu tempo é passado
o meu tempo é futuro
o presente me esmaga...
Meu olhar está vermelho
das noites que não durmo
escrevo para as estrelas
que conto e às vezes me confundo...
Da vida já tive medo
do amor tive desculpas
se hoje não te vejo
é porque estou perdido no mundo...
Dessa história toda
Só queria um abraço
Para que eu não me esqueça
Que não sou feito de aço...
Posso plantar flores no jardim
Posso ouvir os pássaros
Posso dançar na chuva
Sorrir feito palhaço...
MAURO ROCHA
25/10/2002
terça-feira, 28 de agosto de 2007
INCLINADO
_ Bebo café...
numa tarde insólita
perdida em lembranças
entre um cigarro e outro
perdido em andanças...
_ Bebo o tempo
numa tarde chuvosa
entre uma tempestade e outra
uma risada gostosa...
_ Bebo a vida
numa tarde sem pressa
entre a dor e a alegria
o amor sempre desperta...
MAURO ROCHA 28/12/01
numa tarde insólita
perdida em lembranças
entre um cigarro e outro
perdido em andanças...
_ Bebo o tempo
numa tarde chuvosa
entre uma tempestade e outra
uma risada gostosa...
_ Bebo a vida
numa tarde sem pressa
entre a dor e a alegria
o amor sempre desperta...
MAURO ROCHA 28/12/01
ESTAÇÃO DE PRIMEIRA
Dedicado a Estação Primeira de Mangueira
O brilho que cai das estrelas
A emoção que arrepia os pêlos
O calor da multidão dentro da avenida
É mais sentida
É mais aplaudida
É mais vivida...
É Estação
É Primeira
É Mangueira...
Estação Primeira de Mangueira
Do morro a Sapucaí
Do Rio ao Brasil em si
De mim para ti
O amor é assim
Verde e Rosa
Banhado de suor,
Magia e samba...
Carlos Cachaça
Cartola
Jamelão
É Estação
É Primeira
É mangueira...
MAURO ROCHA 14/02/02
O brilho que cai das estrelas
A emoção que arrepia os pêlos
O calor da multidão dentro da avenida
É mais sentida
É mais aplaudida
É mais vivida...
É Estação
É Primeira
É Mangueira...
Estação Primeira de Mangueira
Do morro a Sapucaí
Do Rio ao Brasil em si
De mim para ti
O amor é assim
Verde e Rosa
Banhado de suor,
Magia e samba...
Carlos Cachaça
Cartola
Jamelão
É Estação
É Primeira
É mangueira...
MAURO ROCHA 14/02/02
DO MUNDO
De todas as palavras no mundo
A que dá mais medo
É a palavra amor.
Medo de não ser amado
Medo de amar
Medo de ter esquecido
Medo de nunca ter existido
Medo de flutuar
Medo de ter um sorriso bobo
Medo de falar
De falar eu te amo
Na manhã seguinte
E na tarde
E na noite
Medo de nunca ter conhecido desejo tão louco
Medo de abraçar
De estender a mão
De salientar que é um desejo maior que a paixão
Medo de confundir
E ser confundido com a razão
Medo que dá frio na barriga
Medo da despedida
Medo de sonhar acordado
Medo de não ser compreendido
Medo que fica escondido
Medo de receber não
Medo do próprio medo...
Por isso eu digo:
Coragem amigo
Coragem para o amor
Coragem para a dor
Coragem para tudo
Pois tudo é simples
Complicadamente simples
Como a vida deve ser
Cheia de esperança
Cheia de lembranças
Cheia de sorrisos
Com o pensamento no paraíso
E o amor que é sempre bem vindo...
MAURO ROCHA 10/09/01
A que dá mais medo
É a palavra amor.
Medo de não ser amado
Medo de amar
Medo de ter esquecido
Medo de nunca ter existido
Medo de flutuar
Medo de ter um sorriso bobo
Medo de falar
De falar eu te amo
Na manhã seguinte
E na tarde
E na noite
Medo de nunca ter conhecido desejo tão louco
Medo de abraçar
De estender a mão
De salientar que é um desejo maior que a paixão
Medo de confundir
E ser confundido com a razão
Medo que dá frio na barriga
Medo da despedida
Medo de sonhar acordado
Medo de não ser compreendido
Medo que fica escondido
Medo de receber não
Medo do próprio medo...
Por isso eu digo:
Coragem amigo
Coragem para o amor
Coragem para a dor
Coragem para tudo
Pois tudo é simples
Complicadamente simples
Como a vida deve ser
Cheia de esperança
Cheia de lembranças
Cheia de sorrisos
Com o pensamento no paraíso
E o amor que é sempre bem vindo...
MAURO ROCHA 10/09/01
NADA POR MIM
Não vou chorar por ti
Não quero demonstrar todo o meu amor
Amor esse que você deixou
Ao me colocar num redemoinho
E para qualquer lugar que eu olhe
Não vejo caminhos...
Não vou chorar por ti
Nem catarei lágrimas cristalizadas
O tempo dirá tudo
A mesma tempestade que chega
Um dia vai
E para qualquer lugar que eu olhe
Me vejo sozinho...
MAURO ROCHA 27/01/03
Não quero demonstrar todo o meu amor
Amor esse que você deixou
Ao me colocar num redemoinho
E para qualquer lugar que eu olhe
Não vejo caminhos...
Não vou chorar por ti
Nem catarei lágrimas cristalizadas
O tempo dirá tudo
A mesma tempestade que chega
Um dia vai
E para qualquer lugar que eu olhe
Me vejo sozinho...
MAURO ROCHA 27/01/03
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
...ILUSÕES...
Desistiu da vida
Para dançar com a morte
Andava pelo caminho
Andava sem sorte
Descobriu o amor
Numa paixão avassaladora
Dentro de um copo
Cheio de ilusões...
Mauro Rocha 26/08/01
HISTÓRIAS DE AMOR XXVIII
TELEFONA TRÊS VEZES
RECADO NA AGENDA
TE QUERO, TE ADORO, E ALGO MAIS..
TUDO BEM ADOLESCENTE
A VIDA ENSINANDO
E O AMOR PRESENTE...
MAURO ROCHA 30/03/03
RECADO NA AGENDA
TE QUERO, TE ADORO, E ALGO MAIS..
TUDO BEM ADOLESCENTE
A VIDA ENSINANDO
E O AMOR PRESENTE...
MAURO ROCHA 30/03/03
CHUVA DE VIAGEM
A maciez da brisa matutina
A avidez da brisa vespertina
A timidez da brisa noturna
A carne
Ávida
Árida
Úmida
A palavra
Dissipada
Dilacerada
Muda
A carne
Suada
Virada
Dada
Na maciez da brisa matutina
Na avidez da brisa vespertina
Na timidez da brisa noturna
De olhos fechados
De olhos vendados
De olho... em você...
MAURO ROCHA 17/01/20002
A avidez da brisa vespertina
A timidez da brisa noturna
A carne
Ávida
Árida
Úmida
A palavra
Dissipada
Dilacerada
Muda
A carne
Suada
Virada
Dada
Na maciez da brisa matutina
Na avidez da brisa vespertina
Na timidez da brisa noturna
De olhos fechados
De olhos vendados
De olho... em você...
MAURO ROCHA 17/01/20002
ÁRVORES URBANIZADAS
Os edifícios vistos pela janela
Dentro da cidade avião
É puro arquiteto
Pulsando o coração
Entre árvores urbanizadas
Entre ruas e teatros
Entre atos e Bulção
Pela janela
Nuvens cinzas entram em cena
Fazendo o dia entrar no clima
Pacato, prá sábado, prá domingo,prá feriado
Calmo, sem poder
Prá você ver
Pela janela, o quanto é bela
A cidade... avião
O cidadão
A árvore
O ano que vem, então
O arquiteto tinha razão
Pela janela
Essa cidade pulsa dentro do coração...
Mauro Rocha 27/12/01
Dentro da cidade avião
É puro arquiteto
Pulsando o coração
Entre árvores urbanizadas
Entre ruas e teatros
Entre atos e Bulção
Pela janela
Nuvens cinzas entram em cena
Fazendo o dia entrar no clima
Pacato, prá sábado, prá domingo,prá feriado
Calmo, sem poder
Prá você ver
Pela janela, o quanto é bela
A cidade... avião
O cidadão
A árvore
O ano que vem, então
O arquiteto tinha razão
Pela janela
Essa cidade pulsa dentro do coração...
Mauro Rocha 27/12/01
quinta-feira, 23 de agosto de 2007
2002
Dois mil e um
a chegada de um novo milênio
a queda de duas torres
a guerra em tona
o caos e a zona
e assim se passou
num processo clonado
corpos siliconizados
Antraz
o que vem mais
além da queda do Cavallo
junto foi De La Rua
e cada um na sua
pois somos brasileiros
e já temos muita tranqueira...
chega desse papo que já vem Janeiro
dois mil e dois no pedaço
vamos nos preparar e cair no samba
que Fevereiro vem bamba
o carnaval da alegria
vamos no passo do dia-a-dia
dançando na melodia
no batuque do coração
desejar com fé
fazer acontecer
a vida
a vida
pois o bom disso tudo
é poder estar vivo
dentro do sorriso amigo
do coração amado
do abraço sem palavras
das lágrimas de risadas
do beijo de boa noite
pois
amanhã é outro dia
outra esperança
outra alegria...
MAURO ROCHA 31/12/01
a chegada de um novo milênio
a queda de duas torres
a guerra em tona
o caos e a zona
e assim se passou
num processo clonado
corpos siliconizados
Antraz
o que vem mais
além da queda do Cavallo
junto foi De La Rua
e cada um na sua
pois somos brasileiros
e já temos muita tranqueira...
chega desse papo que já vem Janeiro
dois mil e dois no pedaço
vamos nos preparar e cair no samba
que Fevereiro vem bamba
o carnaval da alegria
vamos no passo do dia-a-dia
dançando na melodia
no batuque do coração
desejar com fé
fazer acontecer
a vida
a vida
pois o bom disso tudo
é poder estar vivo
dentro do sorriso amigo
do coração amado
do abraço sem palavras
das lágrimas de risadas
do beijo de boa noite
pois
amanhã é outro dia
outra esperança
outra alegria...
MAURO ROCHA 31/12/01
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
MOMENTOS HIATOS
O sol brilha em sua direção, a manhã levanta-se despretensiosa
Os carros estacionam, jovens se apaixonam, jovens quebram o coração
Em momentos hiatos, morro, vegeto, deleto o texto sem direção
As ruas estão cobertas de pegadas, as xícaras estão apostas, o chá será servido!
O livro da estante resume as frases, é permitido viver noites profanas
Da minha janela vejo a soberana lua, o mundo têm fome, um prato e um livro não basta,
O povo tem que saber que o pensamento é livre, e o que faz a diferença é a consciência...
viva!
Jogo a maçã, morda com todo o gosto, do pecado ao veneno, do prazer ao gozo...
Estamparam rostos similares, muitos marcham para lugar algum, espero na esquina.
Guarde seus sonhos, suas roupas desfila em becos sujos, cartazes anunciam-se a tua procura
Guarde seus pesadelos, a televisão abstrai teus pensamentos, caixões anunciam tua morte.
O sol brilha em todas as direções, a lua reflete a solidão do dia
Corra, pule, brinque, abra a porta do futuro, teus sonhos estão lá
A noite nunca foi tão escura, sons de violinos confundem o vento
Só queria dizer em seus doces anos que o mundo acaba, hoje!
Hoje eu abro a cortina e vejo um jardim florido
Teu perfume seduz os coiotes famintos, está na hora do jantar
O ano é do javali, tragédias são esperadas, os urubus ficam atentos
O mundo é outro, o rádio confessa dores e tristezas vividas no sertão
O sorriso tímido da noite é meu novo disfarce
Estendo a mão, morreram mais duzentos no Iraque
Missão impossível: a nova ordem é a paz!
A televisão lança suas futilidades, o povo consome a voracidade fugaz...
Hoje tem sol, amanhã tem lua, domingo não tem nada
Segunda eu trabalho, tenho que consertar as estrelas
Momentos hiatos parados na construção
Escreva seu nome em hebraico
Que eu te dou meu coração mosaico...
O sol brilha em sua direção, borboletas enfeitam os jardins
O que eu quero do mundo é esse teu sorriso tímido
Caixas em formato de coração e noites para dormir
Sonhar com os anjos e acordar ao teu lado
Para que os dias não tenham fim...
MAURO ROCHA 20/08/2007
Os carros estacionam, jovens se apaixonam, jovens quebram o coração
Em momentos hiatos, morro, vegeto, deleto o texto sem direção
As ruas estão cobertas de pegadas, as xícaras estão apostas, o chá será servido!
O livro da estante resume as frases, é permitido viver noites profanas
Da minha janela vejo a soberana lua, o mundo têm fome, um prato e um livro não basta,
O povo tem que saber que o pensamento é livre, e o que faz a diferença é a consciência...
viva!
Jogo a maçã, morda com todo o gosto, do pecado ao veneno, do prazer ao gozo...
Estamparam rostos similares, muitos marcham para lugar algum, espero na esquina.
Guarde seus sonhos, suas roupas desfila em becos sujos, cartazes anunciam-se a tua procura
Guarde seus pesadelos, a televisão abstrai teus pensamentos, caixões anunciam tua morte.
O sol brilha em todas as direções, a lua reflete a solidão do dia
Corra, pule, brinque, abra a porta do futuro, teus sonhos estão lá
A noite nunca foi tão escura, sons de violinos confundem o vento
Só queria dizer em seus doces anos que o mundo acaba, hoje!
Hoje eu abro a cortina e vejo um jardim florido
Teu perfume seduz os coiotes famintos, está na hora do jantar
O ano é do javali, tragédias são esperadas, os urubus ficam atentos
O mundo é outro, o rádio confessa dores e tristezas vividas no sertão
O sorriso tímido da noite é meu novo disfarce
Estendo a mão, morreram mais duzentos no Iraque
Missão impossível: a nova ordem é a paz!
A televisão lança suas futilidades, o povo consome a voracidade fugaz...
Hoje tem sol, amanhã tem lua, domingo não tem nada
Segunda eu trabalho, tenho que consertar as estrelas
Momentos hiatos parados na construção
Escreva seu nome em hebraico
Que eu te dou meu coração mosaico...
O sol brilha em sua direção, borboletas enfeitam os jardins
O que eu quero do mundo é esse teu sorriso tímido
Caixas em formato de coração e noites para dormir
Sonhar com os anjos e acordar ao teu lado
Para que os dias não tenham fim...
MAURO ROCHA 20/08/2007
SOL DE CHUVA
As ondas trazem notícias
do vento leste
que depositam sua ira
nas chuvas a oeste
que por sua vez destrói
as terras do norte
provocando erosões
que atingem o sul
e suas vidas pacatas
meio sem graça
na esperança
que algo vá acontecer
mas, o que se vê
é nascer e morrer
no meio da multidão
no meio da plantação
enquanto eu espero
que as ondas tragam
notícias de você
tempo perdido...
...amigo velho.
MAURO ROCHA 22/09/2001
do vento leste
que depositam sua ira
nas chuvas a oeste
que por sua vez destrói
as terras do norte
provocando erosões
que atingem o sul
e suas vidas pacatas
meio sem graça
na esperança
que algo vá acontecer
mas, o que se vê
é nascer e morrer
no meio da multidão
no meio da plantação
enquanto eu espero
que as ondas tragam
notícias de você
tempo perdido...
...amigo velho.
MAURO ROCHA 22/09/2001
OLHOS PARA VOCÊ
Que mundo é esse?
O que é tudo isso !!!
Será a entrada?
Ou será a saída ?
O primeiro gole
A última bebida
O que desespera ?
É a superpopulação
Ou a miséria proposital ?
O mundo está morrendo
Ou pior
Derretendo...
Há quem queira salvar o mundo
Há quem queira se salvar do mundo
Há quem acha tudo isso invenção.
Invenção é o que o homem faz:
Boas ou ruins
Criação é o que Deus faz
Por isso estamos aqui
Dentro desse presente
Que para alguns parece ou é um brinquedo
Outros tratam com respeito...
Esse é o mundo
O mundo que vivemos...
O mundo que morremos...
Mas, não precisamos matá-lo...
MAURO ROCHA 12/04/2007
O que é tudo isso !!!
Será a entrada?
Ou será a saída ?
O primeiro gole
A última bebida
O que desespera ?
É a superpopulação
Ou a miséria proposital ?
O mundo está morrendo
Ou pior
Derretendo...
Há quem queira salvar o mundo
Há quem queira se salvar do mundo
Há quem acha tudo isso invenção.
Invenção é o que o homem faz:
Boas ou ruins
Criação é o que Deus faz
Por isso estamos aqui
Dentro desse presente
Que para alguns parece ou é um brinquedo
Outros tratam com respeito...
Esse é o mundo
O mundo que vivemos...
O mundo que morremos...
Mas, não precisamos matá-lo...
MAURO ROCHA 12/04/2007
ÁGUA, FONTE DE VIDA
Andando pelas cidades, vejo o mundo.
Vejo tudo diferente de tudo.
Quando eu era criança nada entendia
hoje vejo o sol queimar a terra, vejo os mares revoltos,
os peixes choram por não respirarem a lama dos rios
até a chuva é escassa nesses dias sombrios...
As estações.... Ah! as estações...
Como numa dança louca com o tempo, já não sabem se portar.
O inverno perdeu seu ponto de partida,
o verão queima fora da medida,
o outono não deixa mais as árvores nuas,
e a primavera não sabe se renova ou está fora de moda...
Ando pelas cidades, vejo o mundo.
Num ritmo alucinado, destruição...
Falta água, falta amor, falta união...
Água, fonte de vida...
O corpo reanima, as plantas brilham, o solo agradece, a vida.
Tudo é uma questão de preservação.
A natureza já deu seu recado:
O ouro do futuro será a ÁGUA! E seu preço a destruição.
Abram os olhos humanos,
para que seus filhos vejam o mundo, diferente disso tudo.
06/08/2007 MAURO ROCHA
Vejo tudo diferente de tudo.
Quando eu era criança nada entendia
hoje vejo o sol queimar a terra, vejo os mares revoltos,
os peixes choram por não respirarem a lama dos rios
até a chuva é escassa nesses dias sombrios...
As estações.... Ah! as estações...
Como numa dança louca com o tempo, já não sabem se portar.
O inverno perdeu seu ponto de partida,
o verão queima fora da medida,
o outono não deixa mais as árvores nuas,
e a primavera não sabe se renova ou está fora de moda...
Ando pelas cidades, vejo o mundo.
Num ritmo alucinado, destruição...
Falta água, falta amor, falta união...
Água, fonte de vida...
O corpo reanima, as plantas brilham, o solo agradece, a vida.
Tudo é uma questão de preservação.
A natureza já deu seu recado:
O ouro do futuro será a ÁGUA! E seu preço a destruição.
Abram os olhos humanos,
para que seus filhos vejam o mundo, diferente disso tudo.
06/08/2007 MAURO ROCHA
segunda-feira, 20 de agosto de 2007
FLOCOS DE NEVE
No passar das horas
A velocidade do vento
A criança que nasce já chora
O incerto futuro e o tempo...
No passar dos dias
A velocidade do tempo
A juventude das descobertas
O certo incerto do momento...
No passar das horas, o dias
A velocidade, o vento, o tempo
A velhice das esperas
A morte, a certeza da vida no momento certo...
Mauro Rocha 05/02/05
A velocidade do vento
A criança que nasce já chora
O incerto futuro e o tempo...
No passar dos dias
A velocidade do tempo
A juventude das descobertas
O certo incerto do momento...
No passar das horas, o dias
A velocidade, o vento, o tempo
A velhice das esperas
A morte, a certeza da vida no momento certo...
Mauro Rocha 05/02/05
SOU AMIGO DO REI
Sim!!
já vi o mundo de olhos abertos
já vi o mundo de olhos fechados
o ódio acalenta a dor
a miséria, a fome, a desordem são irmãs do apocalipse
_Deus ! me guia por caminhos tortuosos.
há vários abismos
há vários caminhos espinhosos
minha realidade é outra
sou um pássaro a caminho do horizonte
sou um guerreiro a procura da paz
sou amigo do Rei
_Sim!! Já vi o mundo de olhos abertos
e as lágrimas escorrendo
tanta injustiça, como caminhar ?
tanto ódio, como amar ?
_Sim!! Já vi o mundo de olhos fechados
e a alma sorrindo
tanta esperança, e Deus a nos guiar...
tanto sonho, e o amor a nos salvar...
MAURO ROCHA 04/02/02
já vi o mundo de olhos abertos
já vi o mundo de olhos fechados
o ódio acalenta a dor
a miséria, a fome, a desordem são irmãs do apocalipse
_Deus ! me guia por caminhos tortuosos.
há vários abismos
há vários caminhos espinhosos
minha realidade é outra
sou um pássaro a caminho do horizonte
sou um guerreiro a procura da paz
sou amigo do Rei
_Sim!! Já vi o mundo de olhos abertos
e as lágrimas escorrendo
tanta injustiça, como caminhar ?
tanto ódio, como amar ?
_Sim!! Já vi o mundo de olhos fechados
e a alma sorrindo
tanta esperança, e Deus a nos guiar...
tanto sonho, e o amor a nos salvar...
MAURO ROCHA 04/02/02
VELA ACESA
Sou o mundo dissolvido num grão de areia
a luz que se espalha nem sempre é a lua cheia
disfarçado em palavra
-falo bem-
e falo da vida alheia
prefiro subir descalço
e ficar perto de ti na ceia
que o mundo é complicado disso eu tenho certeza
o tempo não fica parado marcando bobeira
na frente do espelho
querendo consertar toda ruga que aparece
-a vida envelhece-
e o que importa é a cabeça
curtida com o tempo
para que a morte apareça
e sirva um copo de vinho por um momento
antes que tudo desapareça
e o grão de areia se perca ao vento...
MAURO ROCHA 14/11/00
a luz que se espalha nem sempre é a lua cheia
disfarçado em palavra
-falo bem-
e falo da vida alheia
prefiro subir descalço
e ficar perto de ti na ceia
que o mundo é complicado disso eu tenho certeza
o tempo não fica parado marcando bobeira
na frente do espelho
querendo consertar toda ruga que aparece
-a vida envelhece-
e o que importa é a cabeça
curtida com o tempo
para que a morte apareça
e sirva um copo de vinho por um momento
antes que tudo desapareça
e o grão de areia se perca ao vento...
MAURO ROCHA 14/11/00
sexta-feira, 17 de agosto de 2007
FARIA - COM SUGESTÃO
Não preciso viajar
Nas ondas curtas
Nas ondas do mar
Por sete vezes pulei
Pulei de um abismo imaginário
Corri por entre tuas veias
E escrevi com sangue meu destino
Estrelas em desatino
Corre por entre meus olhos
Lágrimas que nem vejo
Pelas letras que escrevo
Pelos versos te desejo
Por pouco falo
E vejo o mundo desaguar
Em fome, guerra...
Calo
No minuto de silêncio
Penso, rezo, protesto
No verbo, no verso, no momento
Em que o sol nasce
Em que a lua brilha
Em que a chuva derrama sua loucura
E por sete vezes pulei
Na folha branca
Onde retirei de toda a esperança
Um minuto de paz
Estendida na mão direita
A flor que lhe trouxe
E na mão esquerda
O amor que me restou...
Mauro Rocha
02/01/2004
Nas ondas curtas
Nas ondas do mar
Por sete vezes pulei
Pulei de um abismo imaginário
Corri por entre tuas veias
E escrevi com sangue meu destino
Estrelas em desatino
Corre por entre meus olhos
Lágrimas que nem vejo
Pelas letras que escrevo
Pelos versos te desejo
Por pouco falo
E vejo o mundo desaguar
Em fome, guerra...
Calo
No minuto de silêncio
Penso, rezo, protesto
No verbo, no verso, no momento
Em que o sol nasce
Em que a lua brilha
Em que a chuva derrama sua loucura
E por sete vezes pulei
Na folha branca
Onde retirei de toda a esperança
Um minuto de paz
Estendida na mão direita
A flor que lhe trouxe
E na mão esquerda
O amor que me restou...
Mauro Rocha
02/01/2004
EFERVESCENTE
Lento
Vento
E o cheiro da estação
Florido
Caído
Quente
Frio então...
O poema nasce
Face
Esquenta
Envolve
Vira paixão...
Lento
Vento
E o cheiro da estação
- Acorda!!
E escuta o som que vem do coração...
Mauro Rocha
22/02/2004
Vento
E o cheiro da estação
Florido
Caído
Quente
Frio então...
O poema nasce
Face
Esquenta
Envolve
Vira paixão...
Lento
Vento
E o cheiro da estação
- Acorda!!
E escuta o som que vem do coração...
Mauro Rocha
22/02/2004
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
ESTRANHOS ANJOS
O silêncio que invade minha boca
Faz com que eu observe tua dança
Movimentos suaves, olhares sensuais
Como um sonho, você flutua
Sobre meus olhos desejosos
Buscando percorrer cada centímetro...
Dos pés a cabeça:
Sua boca...
Lábios e pecados
Entre o silêncio e a dança
Mordo a maçã, esqueço da noite,
Lanço-me aos passos, sincronizados e cronometrados
Que teu corpo conduz diante da luz...
O silêncio que invade minha boca
Faz com que eu observe tua alma
Diluída com o vento...
...Meus olhos desejosos ainda esperam por ti.
Mauro Rocha 04/07/2007
Faz com que eu observe tua dança
Movimentos suaves, olhares sensuais
Como um sonho, você flutua
Sobre meus olhos desejosos
Buscando percorrer cada centímetro...
Dos pés a cabeça:
Sua boca...
Lábios e pecados
Entre o silêncio e a dança
Mordo a maçã, esqueço da noite,
Lanço-me aos passos, sincronizados e cronometrados
Que teu corpo conduz diante da luz...
O silêncio que invade minha boca
Faz com que eu observe tua alma
Diluída com o vento...
...Meus olhos desejosos ainda esperam por ti.
Mauro Rocha 04/07/2007
FOTOGRAFIAS
Sexo e sedução
Flor aberta
Volúpia e paixão
Dedos correndo
Mãos segurando
Líquidos, vícios
Posição...
Perfumes, flagrantes, submissão...
Desejo, beijo, mordida então...
Luxúria, loucura, nádegas com tesão...
Sexo e sedução
Seios empinados
Néctar deslizando
Boca saciada
Corpos estendidos
Flor aberta
Volúpia e paixão...
Mauro Rocha
01/10/2003
Flor aberta
Volúpia e paixão
Dedos correndo
Mãos segurando
Líquidos, vícios
Posição...
Perfumes, flagrantes, submissão...
Desejo, beijo, mordida então...
Luxúria, loucura, nádegas com tesão...
Sexo e sedução
Seios empinados
Néctar deslizando
Boca saciada
Corpos estendidos
Flor aberta
Volúpia e paixão...
Mauro Rocha
01/10/2003
PÉTALAS DE ESTRELAS
Flutua na noite escura
A ironia e a loucura
De te ter em meus pensamentos
Te despir de momentos
Como folhas que caem das árvores
Que o vento varre com fúria
De quem está perdido
Em tardes fugazes de palavras vazias,
Entre o abismo e a solidão,
Entre o amor e o coração
Que navega pelas estrelas numa velocidade voraz,
Ironicamente fugaz,
Com cheiro de insensatez, que essa loucura traz
Dentro dos olhos de quem procura o amor...
MAURO ROCHA 16/06/2001
A ironia e a loucura
De te ter em meus pensamentos
Te despir de momentos
Como folhas que caem das árvores
Que o vento varre com fúria
De quem está perdido
Em tardes fugazes de palavras vazias,
Entre o abismo e a solidão,
Entre o amor e o coração
Que navega pelas estrelas numa velocidade voraz,
Ironicamente fugaz,
Com cheiro de insensatez, que essa loucura traz
Dentro dos olhos de quem procura o amor...
MAURO ROCHA 16/06/2001
quarta-feira, 15 de agosto de 2007
XADREZ
Numa colina formada de pedras
A morte observa o mundo
Como quem cata grãos de milho.
Mauro rocha 08/04/01
A morte observa o mundo
Como quem cata grãos de milho.
Mauro rocha 08/04/01
INCONJUNTO
O amor não tem nenhum vírus
O vírus se disfarçou de amor
Chegou junto ao milênio
Chegou e abalou.
Inventaram um nome para o vírus
HIV ele se chamou
Destrói o rosto bonito
Mostra a face da dor.
Não conhece o pobre nem o rico
E também não conhece a cor
Conhece apenas a morte
Disfarçada de amor.
O amor não tem vírus
Tem poema
Tem cinema
Tem canção
Tem a lua
Tem o sol
Tem uma janela aberta para o mundo
Um coração aventureiro
Um coração vagabundo...
O amor tem tudo
Mas nem tudo tem amor...
MAURO ROCHA 14/06/99
O vírus se disfarçou de amor
Chegou junto ao milênio
Chegou e abalou.
Inventaram um nome para o vírus
HIV ele se chamou
Destrói o rosto bonito
Mostra a face da dor.
Não conhece o pobre nem o rico
E também não conhece a cor
Conhece apenas a morte
Disfarçada de amor.
O amor não tem vírus
Tem poema
Tem cinema
Tem canção
Tem a lua
Tem o sol
Tem uma janela aberta para o mundo
Um coração aventureiro
Um coração vagabundo...
O amor tem tudo
Mas nem tudo tem amor...
MAURO ROCHA 14/06/99
O ENCONTRO
CAI DA CAMA
DA CAMA FUI PRÁ RUA
DA RUA FUI PRÁ ESTRADA
DA ESTRADA FUI PRÁ LUA
DA LUA FUI PRÁ CALÇADA
NA CALÇADA ENCONTREI MINHA AMADA
MAURO ROCHA 19.05.99
ESTAÇÕES I
PRIMAVERA
SEI QUE NÃO SOU SEU VERÃO
MAS POSSO SER SEU OUTONO
NO INVERNO.
MAURO ROCHA 21/11/99
SEI QUE NÃO SOU SEU VERÃO
MAS POSSO SER SEU OUTONO
NO INVERNO.
MAURO ROCHA 21/11/99
ERA DE AQUÁRIOS
O bug do milênio
Não é só nos computadores
Mas também na sociedade
Que perdeu o controle...
MAURO ROCHA 13/11/99
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
... DEPOIS DA TEMPESTADE
a vida constrói caminhos
faz curvas,
e é cheia de espinhos.
Porém toda a experiência é válida
Mesmo que esta seja amarga
Há sempre uma lição.
Uma lição às vezes dura
Porém o tempo tudo cura
Com o passar e as batidas do coração.
A vida também constrói sorrisos
E dias lindos para serem vividos
Mesmo que ao teu lado caminhe a solidão.
Sei que as coisas não são fácies
Mas quem disse que iria ser?
Olhe para os lados, seja mais você.
Tenha sempre esperança e acredite em Deus
Você pode mudar o curso da dança
E sorrir sem chorar ao dizer adeus.
A vida constrói caminhos
O mundo não se faz sozinho
Mas para se encontrar às vezes é preciso estar só.
Só com seu coração
Para que teu sorriso flua
E tua alegria construa novos caminhos.
MAURO ROCHA 12.04.99
faz curvas,
e é cheia de espinhos.
Porém toda a experiência é válida
Mesmo que esta seja amarga
Há sempre uma lição.
Uma lição às vezes dura
Porém o tempo tudo cura
Com o passar e as batidas do coração.
A vida também constrói sorrisos
E dias lindos para serem vividos
Mesmo que ao teu lado caminhe a solidão.
Sei que as coisas não são fácies
Mas quem disse que iria ser?
Olhe para os lados, seja mais você.
Tenha sempre esperança e acredite em Deus
Você pode mudar o curso da dança
E sorrir sem chorar ao dizer adeus.
A vida constrói caminhos
O mundo não se faz sozinho
Mas para se encontrar às vezes é preciso estar só.
Só com seu coração
Para que teu sorriso flua
E tua alegria construa novos caminhos.
MAURO ROCHA 12.04.99
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
DESERTA NO SERTÃO
Quando o sol debandou pro mar
A lua chorou sem trovejar
E meu reino ficou sem estrelas
Eu só queria dizer, eu só ia falar
Meu rio secou
Meu olhar serrado
Meu olhar chapado
Calado te chamou...
Lua minguante
Canta deserta no sertão...
Lua crescente
Canta vazante na multidão...
Lua nova
Canta chorosa na escuridão...
Lua cheia
Canta seu brilho no coração
...e meu reino ficou sem estrelas
Quando você nem disse
Adeus...
Mauro Rocha
28 de Dezembro de 2003
A lua chorou sem trovejar
E meu reino ficou sem estrelas
Eu só queria dizer, eu só ia falar
Meu rio secou
Meu olhar serrado
Meu olhar chapado
Calado te chamou...
Lua minguante
Canta deserta no sertão...
Lua crescente
Canta vazante na multidão...
Lua nova
Canta chorosa na escuridão...
Lua cheia
Canta seu brilho no coração
...e meu reino ficou sem estrelas
Quando você nem disse
Adeus...
Mauro Rocha
28 de Dezembro de 2003
AH!!
Surpresa
É quando fechamos os olhos e temos tudo
Surpresa
É quando nossa timidez nos traí
Surpresa
É ver seu sorriso...
Surpresa
É o que eu te digo
Surpresa
É você querer que eu seja apenas um amigo
Surpresa
É ver que a lua nos espia de dia
Surpresa
É algo que nasce com a paixão
Surpresa!!!
Não é surpresa
O amor que se encontra no coração
Não é surpresa
Meus olhos estarem em suas mãos
Não é surpresa
teu corpo trilhar meu corpo na emoção
Surpresa
É o beijo roubado
Surpresa
É ouvir sua voz sussurrando:...euuuu...teeeee...aaaaamoooo
Surpresa
È quando fechamos os olhos e temos tudo...
MAURO ROCHA 21/02/2002
É quando fechamos os olhos e temos tudo
Surpresa
É quando nossa timidez nos traí
Surpresa
É ver seu sorriso...
Surpresa
É o que eu te digo
Surpresa
É você querer que eu seja apenas um amigo
Surpresa
É ver que a lua nos espia de dia
Surpresa
É algo que nasce com a paixão
Surpresa!!!
Não é surpresa
O amor que se encontra no coração
Não é surpresa
Meus olhos estarem em suas mãos
Não é surpresa
teu corpo trilhar meu corpo na emoção
Surpresa
É o beijo roubado
Surpresa
É ouvir sua voz sussurrando:...euuuu...teeeee...aaaaamoooo
Surpresa
È quando fechamos os olhos e temos tudo...
MAURO ROCHA 21/02/2002
quarta-feira, 8 de agosto de 2007
MORDIDA
Profundo feito um abismo
Caio em seus olhos melancólicos
Para descobrir as tristezas mundanas
Para me disfarçar com suas faces
E desaguar em teu mar repleto de afluentes...
Crio frases de efeito
Para esconder os defeitos
Navego entre rimas e sorrisos
Para observar estrelas cadentes
Teus olhos revelam o mundo
Teu mar é turbulento...
O deus dos ventos não segue destinos
Muda a rota em jogos de dados
Meu mapa é repleto de desertos
Sou um camaleão revertido de adjetivos...
Profundo é o amor
Que teus lábios semeiam
Em verbos defectivos
Teu mapa é repleto de desvios
Desconfio das placas de contra-mão...
O deus da água brinca de movimentos
Mas não se iluda com sua sedução,
Como o deus dos ventos, ele joga dados
E sua ira traduz-se: destruição.
Profundo feito abismo
Atravesso teus olhos noturnos
Na ânsia de um beijo demorado
Anjos dançam em cima de estrelas mortas
Enquanto gatos miam assustados...
...Nossos gritos de prazer ecoaram pela madrugada
A tempestade abafa nossos gemidos
Teu abismo é cheio de surpresas
Sou apenas um rato sendo observado pela serpente...
Crio defeitos
Para esconder os efeitos de tua sedução
O amor é uma mordida
Quem sente sabe que atinge a alma...
Profundo é o abismo
Que esconde os pecados
Na ânsia da primeira mordida...
MAURO ROCHA 28/06/2007
Caio em seus olhos melancólicos
Para descobrir as tristezas mundanas
Para me disfarçar com suas faces
E desaguar em teu mar repleto de afluentes...
Crio frases de efeito
Para esconder os defeitos
Navego entre rimas e sorrisos
Para observar estrelas cadentes
Teus olhos revelam o mundo
Teu mar é turbulento...
O deus dos ventos não segue destinos
Muda a rota em jogos de dados
Meu mapa é repleto de desertos
Sou um camaleão revertido de adjetivos...
Profundo é o amor
Que teus lábios semeiam
Em verbos defectivos
Teu mapa é repleto de desvios
Desconfio das placas de contra-mão...
O deus da água brinca de movimentos
Mas não se iluda com sua sedução,
Como o deus dos ventos, ele joga dados
E sua ira traduz-se: destruição.
Profundo feito abismo
Atravesso teus olhos noturnos
Na ânsia de um beijo demorado
Anjos dançam em cima de estrelas mortas
Enquanto gatos miam assustados...
...Nossos gritos de prazer ecoaram pela madrugada
A tempestade abafa nossos gemidos
Teu abismo é cheio de surpresas
Sou apenas um rato sendo observado pela serpente...
Crio defeitos
Para esconder os efeitos de tua sedução
O amor é uma mordida
Quem sente sabe que atinge a alma...
Profundo é o abismo
Que esconde os pecados
Na ânsia da primeira mordida...
MAURO ROCHA 28/06/2007
MOLDURA
Pássaros cantam ao passar pelo cemitério
Cânticos de louvor, cânticos sagrados
Observo a moldura da lua exposta na janela
No aquário, plantas aquáticas solitárias, os peixes tediosos suicidaram-se
Ou foi gato com sua curiosidade faminta?
Meus pensamentos formigam
Penso na vida, penso na morte
Acho que o poeta está certo :
“Que seja eterno em quanto dure”
Dura é a insustentável vontade de ser eterno
Úmidas nossas almas brincam em rios e lagos
Salgados nossos corpos brotam dos oceanos
A morte sorri diante dos acontecimentos
Espelhos refletem apenas almas desoladas
Observo a moldura da lua exposta na janela...
Poemas são lidos em praças públicas
Digo ao vento e somente ao vento
Que estrelas mortas não perdem seu brilho
Tenho saudade das noites nuas
Quando passeávamos nas praças comovidas de amantes
O jarro espera por flores
A lua em uma de suas fases precisa de complemento
Sentado na poltrona observo a dança dos quatro ventos
Nossas almas numa fusão, une nossos corpos numa ação
A vida sorri diante dos acontecimentos
Espelhos refletem a clareza de nossos seres
Observo a pintura exposta do sol...
Pássaros cantam seus cânticos sagrados
Oremos aos mortos, que descansem paz
Eternos sempre seremos, eternos
Como as estrelas mortas que não perdem seu brilho...
Nas lembranças vivas dos vivos...
Viveremos várias vidas, como num jogo de cartas
Teremos vários naipes, e uma jogada do destino
O vinho será servido depois
Deleito-me em tuas costas
Nas ruas vazias o vento assovia uma melodia curta
Curta, cada momento que a vida lhe dá, curta...
Hoje esplendidamente a lua está soberana
E apenas a lua por testemunha, testemunhará nossos segredos
Amantes uivaram, corpos caem satisfeitos...
Observo a moldura da lua exposta na janela...
Mauro Rocha 20/07/2007
Cânticos de louvor, cânticos sagrados
Observo a moldura da lua exposta na janela
No aquário, plantas aquáticas solitárias, os peixes tediosos suicidaram-se
Ou foi gato com sua curiosidade faminta?
Meus pensamentos formigam
Penso na vida, penso na morte
Acho que o poeta está certo :
“Que seja eterno em quanto dure”
Dura é a insustentável vontade de ser eterno
Úmidas nossas almas brincam em rios e lagos
Salgados nossos corpos brotam dos oceanos
A morte sorri diante dos acontecimentos
Espelhos refletem apenas almas desoladas
Observo a moldura da lua exposta na janela...
Poemas são lidos em praças públicas
Digo ao vento e somente ao vento
Que estrelas mortas não perdem seu brilho
Tenho saudade das noites nuas
Quando passeávamos nas praças comovidas de amantes
O jarro espera por flores
A lua em uma de suas fases precisa de complemento
Sentado na poltrona observo a dança dos quatro ventos
Nossas almas numa fusão, une nossos corpos numa ação
A vida sorri diante dos acontecimentos
Espelhos refletem a clareza de nossos seres
Observo a pintura exposta do sol...
Pássaros cantam seus cânticos sagrados
Oremos aos mortos, que descansem paz
Eternos sempre seremos, eternos
Como as estrelas mortas que não perdem seu brilho...
Nas lembranças vivas dos vivos...
Viveremos várias vidas, como num jogo de cartas
Teremos vários naipes, e uma jogada do destino
O vinho será servido depois
Deleito-me em tuas costas
Nas ruas vazias o vento assovia uma melodia curta
Curta, cada momento que a vida lhe dá, curta...
Hoje esplendidamente a lua está soberana
E apenas a lua por testemunha, testemunhará nossos segredos
Amantes uivaram, corpos caem satisfeitos...
Observo a moldura da lua exposta na janela...
Mauro Rocha 20/07/2007
terça-feira, 7 de agosto de 2007
OURO DE PRATA DE PRATA OURO
Ficar calado
E falar
O que já foi falado
E calar
Disse
Diz que me disse
O vício
Da fala
Inala
Respira o silêncio
Deságua
Caminha do quarto para a sala
E cala
Diante da tv que fala
Nada
Nada cala
Diante da morte
Que se espalha
Fala
O que já foi falado
Diante da vida
Passado
Presente
Futuro
Encima do muro
Dispara
A língua não para
Cala
Fala
Diz tudo
Para não dizer nada
Observa a página
Tatuada de poema
Entra em cena
O abstrato
O literal
O teatro cotidiano
A língua
Que fala
Com valor de prata
Que cala
Com sabor de ouro...
MAURO ROCHA 09/06/2007
E falar
O que já foi falado
E calar
Disse
Diz que me disse
O vício
Da fala
Inala
Respira o silêncio
Deságua
Caminha do quarto para a sala
E cala
Diante da tv que fala
Nada
Nada cala
Diante da morte
Que se espalha
Fala
O que já foi falado
Diante da vida
Passado
Presente
Futuro
Encima do muro
Dispara
A língua não para
Cala
Fala
Diz tudo
Para não dizer nada
Observa a página
Tatuada de poema
Entra em cena
O abstrato
O literal
O teatro cotidiano
A língua
Que fala
Com valor de prata
Que cala
Com sabor de ouro...
MAURO ROCHA 09/06/2007
OS OLHOS DA SERPENTE
Dentro do escuro
Flertando à noite
Vejo minhas mãos secarem
As lágrimas do meu rosto
Fecho os olhos e vejo o passado
Como um cigano que lê mãos
Vejo caminhos nebulosos
Em sorrisos disfarçados
Tentei ser algo dentro de algo
Quando abri os olhos estava numa guerra
Esperando voltar para casa
A qualquer momento
Escuto um sax bem longe
Meus passos são intermináveis
Meus passos são solitários
Tudo é sugestivo e imaginável
Dragões e amazonas
Heróis e terras sem nome
Escalo montanhas
Em profundezas oceânicas
Dentro do escuro
Tateando na luz
Distante está meu coração
Distante meus olhos estão
Dentro da poeira cósmica
Há uma magia incandescente
Meu corpo em pedaços
Reflete as estrelas
Procuro dentro da escuridão
Os olhos da serpente
A mordida do dragão
A caixa de Pandora... de repente
Flertando à noite
Num breve suspiro
Entre loucura e a solidão
Procuro o amor
Nos disfarces da paixão....
Mauro Rocha 13/07/2007
Flertando à noite
Vejo minhas mãos secarem
As lágrimas do meu rosto
Fecho os olhos e vejo o passado
Como um cigano que lê mãos
Vejo caminhos nebulosos
Em sorrisos disfarçados
Tentei ser algo dentro de algo
Quando abri os olhos estava numa guerra
Esperando voltar para casa
A qualquer momento
Escuto um sax bem longe
Meus passos são intermináveis
Meus passos são solitários
Tudo é sugestivo e imaginável
Dragões e amazonas
Heróis e terras sem nome
Escalo montanhas
Em profundezas oceânicas
Dentro do escuro
Tateando na luz
Distante está meu coração
Distante meus olhos estão
Dentro da poeira cósmica
Há uma magia incandescente
Meu corpo em pedaços
Reflete as estrelas
Procuro dentro da escuridão
Os olhos da serpente
A mordida do dragão
A caixa de Pandora... de repente
Flertando à noite
Num breve suspiro
Entre loucura e a solidão
Procuro o amor
Nos disfarces da paixão....
Mauro Rocha 13/07/2007
segunda-feira, 6 de agosto de 2007
BSB 45
Brasília 45
A senhora, formosa dama
Com sua beleza e rugas
Ruas, monumentos, invasões.
Coberta de poder e construções
A cidade avião
Às vezes um jumbo
Às vezes um beija-flor...
Brasília é a cidade das diferenças
Das crenças, do amor,
Do lago artificial, das tesourinhas.
Catedral e seus anjos suspensos...
Do mais belo céu azul,
Do mar de estrelas,
Dos traços em concreto e cor...
Brasília 45
Vestida de problemas
Despida... é uma beleza
Fez nascer uma, duas, três gerações
E cabem mais em seu coração, ou não?
Desperta paixões
Em sua silhueta, perfeita simetria,
Ruas longas, parques, piscinas
Identidades complexas
Nos olhares transeuntes
Em seu clima e suas fases
Mistura fria e quente
Brasília se faz amante
Num sorriso diferente....
Mauro Rocha
21 / IV / 2005
SEXO
Nexo
amplexo
plexo
conexo
convexo
anexo
desconexo
e o passarinho caiu do ninho
numa manhã chuvosa
enquanto eu observava
teu corpo tatuado
em minha mão...
MAURO ROCHA & ROSANA 16/10/01
amplexo
plexo
conexo
convexo
anexo
desconexo
e o passarinho caiu do ninho
numa manhã chuvosa
enquanto eu observava
teu corpo tatuado
em minha mão...
MAURO ROCHA & ROSANA 16/10/01
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
... E O MUNDO...
A mulher e o mundo
e o mundo da mulher
Luz e brilho
Sentimento que é feminino
Sutileza e Beleza
Mulher
Criação divina
Mãe, menina
força feminina
Única no mundo...
A mulher é tudo...
no tudo
A mulher é única!
Mauro Rocha
08/03/2004
e o mundo da mulher
Luz e brilho
Sentimento que é feminino
Sutileza e Beleza
Mulher
Criação divina
Mãe, menina
força feminina
Única no mundo...
A mulher é tudo...
no tudo
A mulher é única!
Mauro Rocha
08/03/2004
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
DANÇA SEM MÚSICA
No inicio eu dançava ao som do vento
junto a fumaça que me envolvia
era tudo excitante, delirante
a novidade, o charme, o poder.
O tempo foi passando
as coisas foram mudando
o que era glória
virou vício
o que era glória
virou algo mal visto
o que era glória
virou morte.
Agora resolvi parar
deixar esse cigarro de lado
sei que não é fácil
a nicotina convida para a última dança
mas, é preciso ser forte,
é preciso mergulhar nas profundezas...
e continuar andando,
de mãos dadas com a vida,
sem essa ilusão
de prazer continuo...
no começo era o fim
no fim tem que existir um início
parar é difícil
mas, conscientização
é o começo de tudo isso.
MAURO ROCHA
junto a fumaça que me envolvia
era tudo excitante, delirante
a novidade, o charme, o poder.
O tempo foi passando
as coisas foram mudando
o que era glória
virou vício
o que era glória
virou algo mal visto
o que era glória
virou morte.
Agora resolvi parar
deixar esse cigarro de lado
sei que não é fácil
a nicotina convida para a última dança
mas, é preciso ser forte,
é preciso mergulhar nas profundezas...
e continuar andando,
de mãos dadas com a vida,
sem essa ilusão
de prazer continuo...
no começo era o fim
no fim tem que existir um início
parar é difícil
mas, conscientização
é o começo de tudo isso.
MAURO ROCHA
RAMIFICAÇÕES
Três palavras inundam a emoção
Paixão
Amor
Solidão
Paixão, que chega cedo ou tarde
Amor, que traz loucura e saudade
Solidão, que dorme com a cidade...
MAURO ROCHA
Paixão
Amor
Solidão
Paixão, que chega cedo ou tarde
Amor, que traz loucura e saudade
Solidão, que dorme com a cidade...
MAURO ROCHA
PASSAGEIRA
Viver a realidade não dá
se não for o futebol,nessa noiada,
mulher e uma gelada...
maluco num da prá agüentar a parada
sobe o morro, desce o morro
abaixa
olha a bala, o cheiro da maromba
ainda da tempo pró samba
e vagabundo acha que não dança
tá vendo tudo na tv
acha que é mentira
morreram cinco tiras, nego faz emboscada
morreram oito na noite passada
e o delega da área diz que vai dar jeito
o governador chama o prefeito
que resolve tudo se for reeleito
bem! O lance é continuar andando
olhando pró céu, abraçando o Cristo
sendo amigo da rapaziada, sem ser muito junto
que o bicho tá pegando
se vacilar tua cabeça é posta numa bandeja
mas, não se preocupe, um dia dá-se um jeito
é só acreditar enquanto se esta vivo
eu digo meu irmão
por enquanto é a lei do cão
tem bala de manhã
tem bala de tarde
tem bala na volta do corujão
e é tudo noticia
cinco minuto de fama
mas ainda da tempo prá pinga,
prá uma praia, e um joguinho no Maraca
fazer amor com a nega
enquanto a vida passa
colecionamos lembranças
na esperança de nos encontrar
com uma bela vista
cheia de prosa
onde malandro era só encontrado
nas musicas do kid morengueira
um abraço, vamos deixar de bobeira
que a vida é passageira...
MAURO ROCHA
se não for o futebol,nessa noiada,
mulher e uma gelada...
maluco num da prá agüentar a parada
sobe o morro, desce o morro
abaixa
olha a bala, o cheiro da maromba
ainda da tempo pró samba
e vagabundo acha que não dança
tá vendo tudo na tv
acha que é mentira
morreram cinco tiras, nego faz emboscada
morreram oito na noite passada
e o delega da área diz que vai dar jeito
o governador chama o prefeito
que resolve tudo se for reeleito
bem! O lance é continuar andando
olhando pró céu, abraçando o Cristo
sendo amigo da rapaziada, sem ser muito junto
que o bicho tá pegando
se vacilar tua cabeça é posta numa bandeja
mas, não se preocupe, um dia dá-se um jeito
é só acreditar enquanto se esta vivo
eu digo meu irmão
por enquanto é a lei do cão
tem bala de manhã
tem bala de tarde
tem bala na volta do corujão
e é tudo noticia
cinco minuto de fama
mas ainda da tempo prá pinga,
prá uma praia, e um joguinho no Maraca
fazer amor com a nega
enquanto a vida passa
colecionamos lembranças
na esperança de nos encontrar
com uma bela vista
cheia de prosa
onde malandro era só encontrado
nas musicas do kid morengueira
um abraço, vamos deixar de bobeira
que a vida é passageira...
MAURO ROCHA
...LUZ QUE BRONZEIA
Pasma poesia
Que viaja no dia-a-dia
Entre a política e a fofoca da vizinha
Dentro da noite e na lua fria
Atravessa os olhos e chega a alma, quem diria!
Morre de amor
Morre de alegria
Chora pelos cantos
Corre nos campos
Faz chover
Abstrata
Adversa
Cheia de conversa
Concreta, Surfista, Surrealista
Surpresa
Que beija, que deseja
Que a mão do poeta escreva
Pasma
Larga
Vazia
Cheia
De alma, de calma, de palavras
Que revelem segredos
E transforme o mundo inteiro
Enquanto eu te amo...
MAURO ROCHA
Que viaja no dia-a-dia
Entre a política e a fofoca da vizinha
Dentro da noite e na lua fria
Atravessa os olhos e chega a alma, quem diria!
Morre de amor
Morre de alegria
Chora pelos cantos
Corre nos campos
Faz chover
Abstrata
Adversa
Cheia de conversa
Concreta, Surfista, Surrealista
Surpresa
Que beija, que deseja
Que a mão do poeta escreva
Pasma
Larga
Vazia
Cheia
De alma, de calma, de palavras
Que revelem segredos
E transforme o mundo inteiro
Enquanto eu te amo...
MAURO ROCHA
DRUMMOND
Dedicado ao centenário de Carlos Drummond de Andrade
A poesia comemora
Cem anos de Drummond
Cem anos de uma vida
Escrita em estrofes
Vivida em versos
Brindada de prosas
Entre crônicas e esquinas
Do José que não entrou na Quadrilha
Mas, estava No Meio do Caminho...
A poesia comemora
O ser poeta
O estado e a época
Do brilhantismo
Da humildade
Da sabedoria
Que a simplicidade lhe fez
O homem
O poeta...
A poesia comemora
E o mundo aplaude
Carlos Drummond de Andrade
Que nesse mundo foi ser guache.
MAURO ROCHA
A poesia comemora
Cem anos de Drummond
Cem anos de uma vida
Escrita em estrofes
Vivida em versos
Brindada de prosas
Entre crônicas e esquinas
Do José que não entrou na Quadrilha
Mas, estava No Meio do Caminho...
A poesia comemora
O ser poeta
O estado e a época
Do brilhantismo
Da humildade
Da sabedoria
Que a simplicidade lhe fez
O homem
O poeta...
A poesia comemora
E o mundo aplaude
Carlos Drummond de Andrade
Que nesse mundo foi ser guache.
MAURO ROCHA
CATA-VENTO
Cata vento,anda cedo
faz celebre a solidão.
Muito chove,anda tarde
faz segredo o coração.
Cata luzes,anda noite
faz medo a razão.
Seja feita a loucura
andar cedo com a solidão
andar tarde em segredo
na noite perde a razão
e por mais celebre que seja o desejo
não faça segredo com teu coração
faz sentido sentir medo
entre o frio da espinha e o pulsar da razão.
MAURO ROCHA
faz celebre a solidão.
Muito chove,anda tarde
faz segredo o coração.
Cata luzes,anda noite
faz medo a razão.
Seja feita a loucura
andar cedo com a solidão
andar tarde em segredo
na noite perde a razão
e por mais celebre que seja o desejo
não faça segredo com teu coração
faz sentido sentir medo
entre o frio da espinha e o pulsar da razão.
MAURO ROCHA
...CHUVA BOA
Pinga, pinga, faz barulho
ginga, ginga, sobe o muro
feche os olhos, torna-se criança
feche os olhos, brinca e canta.
Tanto faz, não importa a idade
ser criança é mais que uma simples saudade
é sorrir maroto, correr solto e sem maldade.
Pinga, pinga, chuva boa
ginga, ginga, na garoa
quem nunca brincou na chuva
não sabe o que é sorrir atoa.
MAURO ROCHA
ginga, ginga, sobe o muro
feche os olhos, torna-se criança
feche os olhos, brinca e canta.
Tanto faz, não importa a idade
ser criança é mais que uma simples saudade
é sorrir maroto, correr solto e sem maldade.
Pinga, pinga, chuva boa
ginga, ginga, na garoa
quem nunca brincou na chuva
não sabe o que é sorrir atoa.
MAURO ROCHA
CONSCIÊNCIA NEGRA
A cor de tua pele
Nem sempre traduz
A força de tua alma
A beleza e o poder de tua palavra...
Teu passado foi escravo
Teu presente livre
Teu futuro consciente...
A cor de tua pele
É uma dádiva dos deuses
Daqueles presentes que provoca,
Fascina, dá medo
Pelo desconhecido
Que guarda tantos segredos
E tem tanto para mostrar
Tua pele é Negra
E teu orgulho é ser
E não estar.
MAURO ROCHA
Nem sempre traduz
A força de tua alma
A beleza e o poder de tua palavra...
Teu passado foi escravo
Teu presente livre
Teu futuro consciente...
A cor de tua pele
É uma dádiva dos deuses
Daqueles presentes que provoca,
Fascina, dá medo
Pelo desconhecido
Que guarda tantos segredos
E tem tanto para mostrar
Tua pele é Negra
E teu orgulho é ser
E não estar.
MAURO ROCHA
A RESPEITO DE QUE
_Vá! Chuva.
Chegue como tempestade
num horizonte de pegadas na areia
em lágrimas de baleia
pegue teu melhor vestido
molhe a sede do indivíduo
corra pela lateral
na dança do vento
acalme o tempo
e sorria pela manhã...
_ Vá ! chuva.
Enxugue meus olhos
dessa tempestade
que escorre pela face
indignada com o mundo
que matou a justiça
e a deixou nua na praça
para que seja vista a olho nu
que inocentes pagam
pelas loucuras de alguns....
_Vá ! chuva.
Semear a paz
nos estados de guerra
purifique as almas
de quem diz ter fé
mas, estão cegos de ignorância,
loucura e falsa esperança
por um mundo melhor...
_Vá chuva.
Como tempestade
e traga meu amor
para que eu não ande sozinho
nesse mundo chamado cidade...
MAURO ROCHA
Chegue como tempestade
num horizonte de pegadas na areia
em lágrimas de baleia
pegue teu melhor vestido
molhe a sede do indivíduo
corra pela lateral
na dança do vento
acalme o tempo
e sorria pela manhã...
_ Vá ! chuva.
Enxugue meus olhos
dessa tempestade
que escorre pela face
indignada com o mundo
que matou a justiça
e a deixou nua na praça
para que seja vista a olho nu
que inocentes pagam
pelas loucuras de alguns....
_Vá ! chuva.
Semear a paz
nos estados de guerra
purifique as almas
de quem diz ter fé
mas, estão cegos de ignorância,
loucura e falsa esperança
por um mundo melhor...
_Vá chuva.
Como tempestade
e traga meu amor
para que eu não ande sozinho
nesse mundo chamado cidade...
MAURO ROCHA
ANÉIS DE SATURNO
A chuva traz esperança
A primavera traz lembrança
Ando entre espinhos espalhados no chão
Atravesso os sentimentos carregados de solidão
A poesia corta os pulsos da noite
O vermelho mistura-se com o prateado da lua
O quadro apresentado traz o desejo amante
O sangue gela, o amor devora...
...Os olhos inchados
O egoísmo
O ser possessivo
O câncer ciúmento...
A poesia atravessa a noite
Mistura-se com as estrelas
Brinda a terra com palavras errantes
O sangue esquenta, o amor aflora...
...Os olhos brilhantes
O sorriso envolvente
A amizade, o ser cativante
A solidão transformada em saudade...
Ando em espelhos espalhados no chão...
MAURO ROCHA
A primavera traz lembrança
Ando entre espinhos espalhados no chão
Atravesso os sentimentos carregados de solidão
A poesia corta os pulsos da noite
O vermelho mistura-se com o prateado da lua
O quadro apresentado traz o desejo amante
O sangue gela, o amor devora...
...Os olhos inchados
O egoísmo
O ser possessivo
O câncer ciúmento...
A poesia atravessa a noite
Mistura-se com as estrelas
Brinda a terra com palavras errantes
O sangue esquenta, o amor aflora...
...Os olhos brilhantes
O sorriso envolvente
A amizade, o ser cativante
A solidão transformada em saudade...
Ando em espelhos espalhados no chão...
MAURO ROCHA
BICHOS
Quando colhi os lírios do campo
vi um mundo diferente
cheio de bichos
que se chamavam gente
corriam e pulavam
nadavam e voavam
espreguiçavam - se e arrastavam - se
no meio da lama
no meio da fama
no meio do nada
atrás da escada
descendo a ladeira
mirando-se no espelho
vendo o desespero
do caos derradeiro...
Quando colhi os lírios do campo
os anjos brincavam de falar sério...
MAURO ROCHA
vi um mundo diferente
cheio de bichos
que se chamavam gente
corriam e pulavam
nadavam e voavam
espreguiçavam - se e arrastavam - se
no meio da lama
no meio da fama
no meio do nada
atrás da escada
descendo a ladeira
mirando-se no espelho
vendo o desespero
do caos derradeiro...
Quando colhi os lírios do campo
os anjos brincavam de falar sério...
MAURO ROCHA
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
LÁGRIMAS PROJETADAS
Manhã de outono
Folhas caídas
Chão amarelado
O sol presente
O vento produzindo frio
A vida perdida,
Despercebida,
Ou por não observá-la direito...
Tarde de outono
Praças invadidas por fantasmas
Passados lembrados
Lágrimas caídas, projetadas pelas árvores
A vida perdida,
O presente,
Ou o futuro sem páginas....
Noite de outono
Céu estrelado
Lua radiante
Crianças brincam despreocupadas
A vida perdida,
Para quem desistiu...
A esperança sempre é renovada...
MAURO ROCHA 16/05/2007
Folhas caídas
Chão amarelado
O sol presente
O vento produzindo frio
A vida perdida,
Despercebida,
Ou por não observá-la direito...
Tarde de outono
Praças invadidas por fantasmas
Passados lembrados
Lágrimas caídas, projetadas pelas árvores
A vida perdida,
O presente,
Ou o futuro sem páginas....
Noite de outono
Céu estrelado
Lua radiante
Crianças brincam despreocupadas
A vida perdida,
Para quem desistiu...
A esperança sempre é renovada...
MAURO ROCHA 16/05/2007
ACÍDIA
Ajoelhado
Diante dos sete pecados
Escolho a luxúria
Das noites sem fim...
Rastejando
Diante dos sete pecados
Escolho a ira
Dos olhos em chamas...
Salivando
Diante dos sete pecados
Escolho a gula
Das hienas insatisfeitas...
Sentado
Diante dos sete pecados
Escolho a inveja
Dos lugares que não conheço...
De pé
Diante dos sete pecados
Escolho a soberba
Dos espelhos d’alma...
Caminhando
Diante dos sete pecados
Escolho a avareza
Dos tiranos insanos...
Deitado
Diante dos sete pecados
Escolho a preguiça
Dos fins de semana mortos...
Livre
Dos sete pecados
Escolho a inocência dos anjos
Nos olhos das crianças...
Mauro Rocha 29/06/2007
Diante dos sete pecados
Escolho a luxúria
Das noites sem fim...
Rastejando
Diante dos sete pecados
Escolho a ira
Dos olhos em chamas...
Salivando
Diante dos sete pecados
Escolho a gula
Das hienas insatisfeitas...
Sentado
Diante dos sete pecados
Escolho a inveja
Dos lugares que não conheço...
De pé
Diante dos sete pecados
Escolho a soberba
Dos espelhos d’alma...
Caminhando
Diante dos sete pecados
Escolho a avareza
Dos tiranos insanos...
Deitado
Diante dos sete pecados
Escolho a preguiça
Dos fins de semana mortos...
Livre
Dos sete pecados
Escolho a inocência dos anjos
Nos olhos das crianças...
Mauro Rocha 29/06/2007
ORIGINAL
...Meio perdido
Fantasias e sorrisos
Passados pelos trilhos
Os olhos...
As sombras...
Os minutos diante da janela...
A lua...
As gotas de suor...
O sorriso...
O gosto doce...
O gosto amargo...
Diante das mãos
A trilha do destino
Meio perdido
Entre fantasias e sorrisos...
MAURO ROCHA 29/05/2007
Fantasias e sorrisos
Passados pelos trilhos
Os olhos...
As sombras...
Os minutos diante da janela...
A lua...
As gotas de suor...
O sorriso...
O gosto doce...
O gosto amargo...
Diante das mãos
A trilha do destino
Meio perdido
Entre fantasias e sorrisos...
MAURO ROCHA 29/05/2007
NO LUGAR
O sorriso sugeriu um beijo,
no calor da tarde,
Arde o frio
Sobe o vapor
Pavor
Gargalhada
Tudo gira
Numa xícara de café
Tudo gira
E a música é suave
Folhas despidas de outono...
O beijo sugere...
MAURO ROCHA 29/05/2007
no calor da tarde,
Arde o frio
Sobe o vapor
Pavor
Gargalhada
Tudo gira
Numa xícara de café
Tudo gira
E a música é suave
Folhas despidas de outono...
O beijo sugere...
MAURO ROCHA 29/05/2007
3054
Um dia como outro dia, um dia...
Acorda-se, toma café, toma banho, pergunta-se: para que acordar?
E o dia segue, os afazeres seguem , o almoço vem, sozinho ou acompanhado
Ou mesmo sem tempo para almoçar.Liga para a esposa, para o filho, para a mãe,
Para o namorado, para ninguém, cuida das coisas tenho que viajar.
Cuida de você, pega meu carro na oficina, paga conta de luz o dinheiro está no criado mudo
Mudo-me semana que vem, vou ver uns parentes, volto para minha terra...
O destino joga suas cartas em seu tabuleiro de taro
Tudo misturado, tudo embaralhado, todos com seu valor...
O destino revela suas cartas enquanto a morte observa
Anjos do dia choram diante dos fatos, vai ser difícil fazer entender, o porquê?
A tarde insiste em terminar, o vôo segue tranqüilo, todos felizes ou não
Sonho a serem realizados, esqueci de pôr comida para o gato, vou ver meu irmão
Briguei com meu namorado mas vou pedir desculpas ao chegar, vou ligar e dizer: desculpa paixão.
Tenho que fechar aquele negócio, que bom que fui contratada, espero que não chova
Ainda vou pegar uma escala, o céu está lindo, parecem formigas aqui de cima...
O destino joga suas cartas na mesa, depois de muito pensar, novos foram escolhidos
O vôo não aterriza, quica, cai fora da pista, vai direto para o prédio em frente e tem gente
A morte contabiliza, o destino traz a tragédia
Os vivos se desesperam, o país reflete, muitos questionam, outros se questionam:
O que eles fizeram? Tinha criança! Onde está Deus? Porque Deus!! De quem é a culpa?
O destino joga suas cartas de taro ou será mais um jogo de xadrez
A esperança nunca morre, mas a fé é abalada enquanto anjos consolam almas assustadas
Vai ser difícil fazer entender, vai ser difícil fazer entender, o porquê?
Diante da morte, Senhor, eu só tenho você...
Mauro Rocha 24/07/2007
Acorda-se, toma café, toma banho, pergunta-se: para que acordar?
E o dia segue, os afazeres seguem , o almoço vem, sozinho ou acompanhado
Ou mesmo sem tempo para almoçar.Liga para a esposa, para o filho, para a mãe,
Para o namorado, para ninguém, cuida das coisas tenho que viajar.
Cuida de você, pega meu carro na oficina, paga conta de luz o dinheiro está no criado mudo
Mudo-me semana que vem, vou ver uns parentes, volto para minha terra...
O destino joga suas cartas em seu tabuleiro de taro
Tudo misturado, tudo embaralhado, todos com seu valor...
O destino revela suas cartas enquanto a morte observa
Anjos do dia choram diante dos fatos, vai ser difícil fazer entender, o porquê?
A tarde insiste em terminar, o vôo segue tranqüilo, todos felizes ou não
Sonho a serem realizados, esqueci de pôr comida para o gato, vou ver meu irmão
Briguei com meu namorado mas vou pedir desculpas ao chegar, vou ligar e dizer: desculpa paixão.
Tenho que fechar aquele negócio, que bom que fui contratada, espero que não chova
Ainda vou pegar uma escala, o céu está lindo, parecem formigas aqui de cima...
O destino joga suas cartas na mesa, depois de muito pensar, novos foram escolhidos
O vôo não aterriza, quica, cai fora da pista, vai direto para o prédio em frente e tem gente
A morte contabiliza, o destino traz a tragédia
Os vivos se desesperam, o país reflete, muitos questionam, outros se questionam:
O que eles fizeram? Tinha criança! Onde está Deus? Porque Deus!! De quem é a culpa?
O destino joga suas cartas de taro ou será mais um jogo de xadrez
A esperança nunca morre, mas a fé é abalada enquanto anjos consolam almas assustadas
Vai ser difícil fazer entender, vai ser difícil fazer entender, o porquê?
Diante da morte, Senhor, eu só tenho você...
Mauro Rocha 24/07/2007
DIAS DE LUA, NOITES DE SOL
Quando abri a janela
O dia estava lindo
Ouvi um sussurro
Era o vento que entrava
Ele trazia uma palavra
Ele sussurrava.....AMOR
Eu comecei a rir
Aquilo era coisa de tolo
Saí...
E pela rua distraído esbarrei em você
Quando fitei seus olhos
A garganta secou
Um frio na barriga se instalou
O vento ria e mais uma vez sussurrou
....AMOR...
e todos os castelos que construí
e todos os exércitos que comandei
e todos os sonhos que tive
e todos os sonhos que inventei
e junto ao meu corpo
em tua alma mergulhei
e daquele dia adiante no AMOR eu acreditei...
Quando abri a janela
O dia estava nublado,
Nefasto,
o vento sussurrava TRAIÇÃO...
a tempestade perfurava o corpo
insano os olhos eram abertos
cadê o AMOR então??
E todas as aquelas palavras
E todas as promessas
Os poucos dias felizes eu guardei
O AMOR continua com o vento
Só foi uma chuva de verão
Que a tempestade levou...
Quando abri a janela
O dia estava começando...
MAURO ROCHA 23/03/2007
O dia estava lindo
Ouvi um sussurro
Era o vento que entrava
Ele trazia uma palavra
Ele sussurrava.....AMOR
Eu comecei a rir
Aquilo era coisa de tolo
Saí...
E pela rua distraído esbarrei em você
Quando fitei seus olhos
A garganta secou
Um frio na barriga se instalou
O vento ria e mais uma vez sussurrou
....AMOR...
e todos os castelos que construí
e todos os exércitos que comandei
e todos os sonhos que tive
e todos os sonhos que inventei
e junto ao meu corpo
em tua alma mergulhei
e daquele dia adiante no AMOR eu acreditei...
Quando abri a janela
O dia estava nublado,
Nefasto,
o vento sussurrava TRAIÇÃO...
a tempestade perfurava o corpo
insano os olhos eram abertos
cadê o AMOR então??
E todas as aquelas palavras
E todas as promessas
Os poucos dias felizes eu guardei
O AMOR continua com o vento
Só foi uma chuva de verão
Que a tempestade levou...
Quando abri a janela
O dia estava começando...
MAURO ROCHA 23/03/2007
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