sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

HISTÓRIAS NATALINAS

A garganta molhada
A chuva incandescente
A rua deserta pelos meus olhos fechados
A poesia chora seus dias de agonia
O poeta ironiza o dia
O circo está aberto
O espetáculo dos horrores atravessa os séculos
A humanidade é cruel quando quer justificar os fins
_Por favor, dei-me uma esmola de natal
Justifique seus pecados numa ação subjetiva e natalina...

A garganta seca
A rua cravejada de transeuntes, meus olhos abertos codificam belezas...nuas
A poesia mergulha no underground do coração
O poeta risca suas noites frias
O circulo está fechado
Tribos vivem seus mundos isolados procurando verdades absolutas
O espetáculo também é visto por outros olhos
A humanidade é generosa quando o amor é envolvido
_Obrigado e feliz natal
que Deus lhe recompense afastando-o do mal...

Mauro Rocha 25/12/2007



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