terça-feira, 12 de janeiro de 2010

NOITES CLARAS, NOITES BRANCAS

...Claro que tinha fogo
Fogo que tinha fé
Fé, desejo-te em dobro
Ouça o som da maré...

A lua em movimento faz de suas fases um balé
Corro contra o vento para abraçar o tempo que vier
As nuvens se transformam em água corrente
Eu me transformo em tudo para descobrir que não sou nada, gente!

Claro que tudo é um enigma, teus olhos, tua vida...
E quantas vezes tu se deparou com perguntas sem respostas?
E quantas vezes tu se deparou com o trevo da sorte?
Claro que tudo é magia, tua pessoa, vida minha...

...Claro que tinha fogo
Fogo eterno da paixão
Paixão, desejo-te em dobro
Ouça o amor no coração...

MAURO ROCHA 12/01/2009

8 comentários:

Clarice disse...

Poeta, ainda bem que tinha fogo!!!
Ah! o fogo...

Ana Cristina Quevedo disse...

Que lindooo!

Me lembrou uma seresta, acho que de Nelson Gonçalves:

[Minha seresta,
Não terá pinga na rua,
Não terá luar nem lua,
E nem lampião de gás,
Porque a lua,
Nesses tempos agitados
Já não é dos namorados,
Romantismo não tem mais.]

Beijo!

Paula Barros disse...

"Eu me transformo em tudo para descobrir que não sou nada, gente"

É a vida, somos nós, somos gente. E sofremos e sorrimos, e corremos, e amamos.

abraço

Zek disse...

gente... e precisa dizer mais ??

Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...

...É claro que tem poesia!

Abraço.

Ravnos disse...

muito belo...
esta paixão ainda há de me matar...

[Risos]

Um grande abraço.

Majoli disse...

Fogo eterno da paixão...e como queima né meu amigo?

Linda sua poesia.
Beijos com carinho.