sábado, 25 de fevereiro de 2012

TULIPAS NEGRAS

A lua imaginária alimenta o romance
As manhãs acordam o sol
Teu olhar cintilante
Convida para fazer amor...

As sementes germinam pela calçada
Há momentos Kafkianos
Tua boca vermelha
Convida para fazer amor...

Na tela do cinema
A lua imaginária alimenta o romance
Estou aqui diante do outono
Regando o jardim de tua primavera

Como um poema sem nexo
Ando no deserto da noite
Compondo melodias diante da nudez
Do mundo e suas jogas de xadrez...

As manhãs acordam o sol
Vozes sussurram no vento
Há momentos Drummonianos
A minha realidade é um espetáculo

Nas cores da TV
Na mira do atirador de facas
Na solidão que me habita
Na minha alma de artista...

Que pinta teu rosto nas luzes da cidade
Quando explode de felicidade minha saudade
Coberta de paixão
Quando fecho os olhos e sinto você nas batidas do meu coração...

Como um poema sem nexo
Ando na chuva do dia
Compondo versos diante da tua nudez
Como num lance de xadrez vivo um passo de cada vez...


MAUROROCHA 25/02/2012

2 comentários:

Enigmático Byjotan disse...

Bela sacada, pois agora seu novo blog,tem um nome muito sugestivo e inteligente.Encantado com suas belas poesias,recalcadas em graciosas inspirações.Abraço terno.:-BYJOTAN.

Bandys disse...

Mauro,

Que show!

Adorei.

A maior sabedoria é viver um passo de cada vez.
Beijos

http://esconderijodabandys2.blogspot.com/