quinta-feira, 16 de abril de 2009

APETRECHOS

Deserto infinito, olhos abertos
Braços abertos criam asas
Mãos escrevem canções
As luzes da cidade ofuscam as estrelas
Ontem eu disse tudo
Para hoje perceber que não foi nada
Observe os livros na estante
Observe os trauseantes
Observe os instantes
Pegue seus apetrechos sentimentais
Acenda a luz, tome um café...
Perca-se nos sonhos mais distantes
Enquanto tatuo minha alma em teu ser
Feito escrituras milenares
Acenda a luz, fique, feito paisagem...
Deserto infinito
Poema aberto
Só queria tentar explicar
Só queria tocar na lua
Às vezes é difícil falar
Estático, fico, diante de tua beleza nua
Mais fácil descrever um treponema
Ou diante de todos os perigos andar na rua...
As luzes da cidade ofuscam as estrelas
Ontem eu não disse nada
Para hoje perceber tudo
Pegar meus apetrechos sentimentais
E te presentear
Com um singelo:
TE AMO.


MAURO ROCHA 16/04/2009

8 comentários:

Paula Barros disse...

Ainda estou na cidade. Só retorno dia 23.04.

Anônimo disse...

Mauro,

você se inscreveu na Tertúlia do PRAZER e não postou nada a respeito?

Angel disse...

Oi Mauro, é verdade esse é muito legal.


Bela postagem.


Um excelente fim de semana.


Bjs

Maristeanne disse...

Poeta Mauro,

“tatuo minha alma em teu ser” nunca li frase mais sublime para dizer te amo.

Obrigada, Poeta:)

Bom fim-de-semana!...


(a)braços,flores,girassóis:)

Franzé Oliveira disse...

Gostei do poema.
Vim visitar por intermédio de Paula.
Gostei do que vi.

Um abraço.

Vitória disse...

ameiii

;D


"Deserto infinito
Poema aberto
Só queria tentar explicar
[...]
Às vezes é difícil falar"

... disse...

Linda declaração de amor

Ana Paula disse...

O que é singelo encanta mais...
Abraço.