quarta-feira, 6 de maio de 2009

LARGO

Certo, de certo
O mundo não é reto
Redondo... Onde ando,
Nado, brinco, falo,
Mudo, muda...
O mundo muda
Tudo muda
Na dor
Sem cor
Tudo muda
Na esperança...
Que já vou
Abrir a janela
Bater panela
Cantar Tim Maia
Que já dizia:
“Pode tudo”
Pode o poema
Pode o dilema
Pode até a lua exposta
Na sala aberta
E o destino na tua mão
Em linhas sem direção
Certo, de certo
Paixão
Cantar Lou Reed então:
“Walk On The Wild Side”
Tudo muda no abismo do mundo
A natureza distribui as cartas
A tv mostra em primeira mão
Já dizia Rauzito:
“Tente Outra Vez”
Certo, de certo
O poema aberto
O coração aberto
As asas
A imaginação...

MAURO ROCHA 06/05/2009

3 comentários:

Paula Barros disse...

Oi, Mauro

Eu queria ter escrito, eu pego o seu poema e me dedico rsrsr

Um poema que me fez refletir entre o tudo muda, o coração aberto, as asas (partidas), o voo capenga rente ao chão, o caminhar na linha reta, no eixão...

um bom dia!

Canto da Boca disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Canto da Boca disse...

O poema aberto, a mente aberta, os caminhos a abrirem-se, o coração aberto, e a vida a fluir... Porque é assim que é, diante de todas as nossas circunstâncias, diante dos nossos dilemas, momentos, dores e canções, é a vida acontecendo...
Abraço.
;)