quinta-feira, 7 de maio de 2009

PROFUNDO

Assustado
Acordei distante de tudo
Distante de ti
Que está em todos os lados
Distante de mim
Sem asas
Perto da janela
Sem palavras
Diante do café
Diante da fé...

...Saio para dançar
Neste mundo raso
Neste horizonte largo
Quanto tempo terei...Para entender
Em que mundo estou
Que há muitas coisas dentro do amor
Que os anjos tocam trombetas
Que o final feliz esqueceu da Julieta
E nem por isso não amarás...

Assustado
Escuto “Tigermilk”
Visto a roupa de domingo
Despeço-me dos amigos
Sigo caminho para outro mundo
Profundo...
Meus olhos seguem profundos
No mar de pensamentos
Distante de tudo
Distante...
Sem asas
Sem palavras...
...Com fé...

MAURO ROCHA 07/04/2009

4 comentários:

Paula Barros disse...

É bom ler sem asas, sem palavras.. e com fé. Com fé se anda, se voa, se inventa, se recria...(mesmo sem asas rsrsrs).

Cada dia admiro mais os seus poemas.

Bandys disse...

Mauro,
Quem segue com fé acha asa, palavras e principalmente o que se procura!

Beijos.

lua prateada disse...

Passei te vi...Te li...gostei...
Continua sempre com tua fé amigo...
Fica aqui o desejo de um lindo fds. vamos apreciar as pequenas coisas, pois um dia, talvez olhemos para trás e descubramos que foram essas as grandes coisas.
Beijinho prateado

SOL

Alecrim disse...

Oi Mauro!
Mais um poema que me lê. Adorei esse, está bem do jeito que estou ultimamente. Mas você nunca saberá, porque embora saiba porque o escreveu não sabe como li. Ah, essas coisas.. Gosto de dar voltas aqui.. vez em qd esbarro nos olhos profundos de um poema a me fitar.

Beijos e Otimo dia das Mães também!