Quando quero a alma parece sua
Hoje está indefinida a estação
Hoje está definida a solidão
Navego em livros lisérgicos em busca de palavras esdrúxulas
A fé está onde você encontra, mergulho no abismo de mim mesmo...
Não sinta pena de sua carne e nem reclame do preço que você paga por sustentá-la
O mundo é o mesmo, o que muda são as formas que a humanidade dá ao mundo
Tudo bem, você vai dizer: Quanta acidez!
Mas, será eu ou minha alma que está corroída com tanta insensatez ?
Ou será os delírios de um anjo estatelado na avenida Atlântida?
Ou será a poesia presa na garganta?
Quando quero a rua parece sua
Quando eu quero a lua parece nua
Hoje o dia está lindo
Hoje estou vivo...
MAURO ROCHA 06/10/2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
QUARTO MINGUANTE
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
O ser vivo, que escreve, solta a voz, solta a alma.
O ser vivo que procura momentos para fazer a vida sua.
Com incongruências e mortes, mas fazendo a vida girar.
abraços
(Ai, me deixou com saudade de Brasília, do céu de lá, de mim lá...)
"Mas, será eu ou minha alma que está corroída com tanta insensatez ?
Ou será os delírios de um anjo estatelado na avenida Atlântida?
Ou será a poesia presa na garganta?"
você navega dentro da alma, mostra o "tutano" do ser...
muito bonito, parabéns!
abraços,
Mauro,
"Como expressar nas palavras,
os gestos que queria fazer,
as coisas que gostaria de ver,
os belos amanhecer e entardecer,
e o sombrio morrer...
faltam-se falas.
Mas ao expressar o simples fato de escrever, falar, nada existe para preocupar...nada pode deturpar,
na essência pelo chorar,no gesto por beijar,comover e alavancar
o puro e simples "amar"."
Qualquer pagina em branco cabe o amor, amor pela vida! E voce é isso.
Beijos
Minha sincera amizade por ti!
Grande poesia meu amigo, esta sua mistura de cotidiano com romance é perfeita.
abração
ns
Amigo Mauro,
Desculpa a demora de passar por aqui...viu. Estou de volta.
abraços
Hugo
Não podemos deixar de perceber o tom corrosivo da poesia, e isso não torna desinteressante, ao contrário, ainda bem que escrever é a cura da alma, são pelos versos que transpiramos a febre de algumas impotências, dormências, desordens e discordâncias do mundo. Belo texto!
Um abraço!
:)
Postar um comentário