quinta-feira, 10 de junho de 2010

IGUALDADE

A lua deseja o sol
A praia molhada pensa no mar
E com sorte vejo uma estela cadente...

Não desejo a lua, mas a vejo em seus olhos
Com sorte vejo tua silhueta nua
Nos passos que dou na rua, nas mais loucas horas...

Sempre que te vejo pulo no abismo
De tantos desejos e sentimentos puros
Mas quando percebo já se quebrou o espelho

E os cortes são feitos raios solares
Dia-amantes imperfeitos de muitos olhares
Até chegar a superfície e respirar outros ares...

O sol deseja a lua
O mar vem e vai salgado
Uma estrela cadente... Com sorte eu vejo...


MAURO ROCHA 10/06/2010

3 comentários:

Deia disse...

Vemos estrelas cadentes nos olhos de nosso amor... Lindo poema! Um beijo, Deia

[ rod ] ® disse...

Fala aqui uma frase minha quase boa:

"Neste encontro, quase inconcebível, o que forte queima, beija ao claro exposto! Eis-me sol e eis que ela lua."

Abs amigo.

Pat. disse...

Na impossibilidade dos dias, procuramos o rosto de quem queremos...

Um beijo especial meu amigo.