sábado, 4 de setembro de 2010

AO VENTO

Onde está a loucura?
Onde está você?
Sei que eu não tenho cura
E nem quero ter

Lanço-me na poesia
Mergulho no prazer
No ziguezague do dia-a-dia
Como é bom ver você

Meu lápis louco
Rabisca um rosto
Disforme desenho
A mão desenho

A cidade que trago
Adiciono gelo e limão
Meus olhos... Arregalo
Quando te vejo na contramão

Chuva, sol
Isca no anzol
E as imagens espalhadas
Na sopa de letrinhas...

Lanço-me ao vento
Cabelos ao vento
Vestidos ao vento
Parado no tempo: O vento

Lento
Ando pela calçada
Observo à amada
Que traz a lua cheia
O canto da sereia

Sei que não tem cura
Nem quero ter
Mergulho no prazer
De amar você...

MAURO ROCHA 04/09/2010

5 comentários:

Paula Barros disse...

E se é para escrever assim, desejo muita loucura, sem cura.

abraço

Marilu disse...

Querido amigo, essa é uma doença que não se quer a cura...amar...Tenha um lindo final de semana...Beijocas

Pat. disse...

Sem ela nada funciona direito; querendo ou não, a loucura nos direciona...

Obrigada por teu carinho.
Um domingo especial para ti,
Beijo.

Anônimo disse...

Ahhh essa loucura que nos torna insanos ao amar...
Ahh,suspiros..
Beijos poeta

sindrominha disse...

Oi amei o seu texto, visite o meu blog de textos pessoais, obrigado.