quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

SONHOS VESPERTINOS

A madrugada nos brinda com uma chuva fina
Os telhados cantam acompanhados do vento frio
Não há hora para levantar, a cama realmente é um ninho
A chuva vai aumentando na mesma intensidade que anda a madrugada

Num jogo de sedução o vento envolve a chuva e a madrugada fica exposta
Para que corpos fiquem mais juntos e sintam o calor humano
Acordar meio sonolento entre o calor, o frio, o momento...
Molhado, todos os lados voltam para descansar...

A manhã brilha nos primeiros raios de sol
O dia começa e o mundo não para
As madrugadas sempre virão, em tabletes ou embrulhadas no lençol
Mas poucas convidarão para dançar...




MAURO ROCHA 10/11/2008




Nenhum comentário: