segunda-feira, 24 de novembro de 2008

MAQUINISTA

Queria todos os dias querer
Vou acordar um dia
Podia todos os dias poder
Das noites vazias
Seria todos os dias ser
Colher as flores pequenas
Mas não era nada
Dos dias serenos
Na face que espelho
Vivo do nada
Vejo a água turva
Pois nada tinha
No rio escuro
As lágrimas das nuvens
E de seus olhos transbordava felicidades
No sol noturno
Na complexidade da vida
Vejo a vida
Vejo sempre a simplicidade
De ter tudo no nada
E a solidão que invade
Fecho os olhos de saudade
Postado na parede
O horizonte se perde
Meu mundo é verdadeiro
De mãos dadas...


MAURO ROCHA 18/11/2008

8 comentários:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

A simplicidade resolve tudo! perfeito, este poema está perfeito!
Passei para desejar uma ótima semana.

Paula Barros disse...

Consegui ler assim:
"Meu mundo é verdadeiro
De mãos dadas..."

Um mundo verdadeiro é feito de momentos muitos citados nesse poema. O mãos dadas ajuda a enfrentar os momentos.

Bandys disse...

Vejo sempre a simplicidade"

Parabéns Mauro, eu tambem, e adoro seus poemas

beijos

menina fê disse...

seja como for, ser verdadeiro é a melhor opção...




bj grande da fê =D

Ravnos disse...

"o horizonte se perde/meu mundo é verdadeiro/de mãos dadas..."

Me perco no horizonte de meu mundo real também, meu caro Mauro.

Um abraço.

[ rod ] ® disse...

A imensidão do sentir toma proporções amplas nas suas palavras.. e eu que só quero ser um fulgáz e feliz senhor... difícil?

Abçs,



Novo Dogma:
roMance...


dogMas...
dos atos, fatos e mitos...

http://do-gmas.blogspot.com/

Dry Neres disse...

Vi a máquina toda.. visualizei o mundo que você nos ofereceu... as verdades e os enigmas...senti o cheiro de fumaça e o barulho da maquinaria!
Você é perfeito!
Abraço.

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

Passei para avisar que tem postagem nova , se tiver tempo...beijos poeta!