Quando quis teus olhos
Desenhei com um giz
Teu corpo, tua boca, teu nariz
Na cidade que nem piscava, só tinha olhos...
Para teu jeito...
E os defeitos foram colocados debaixo do tapete
Com o tempo são retirados e alguns dão-se um jeito
E o giz desenhava teu seio
No momento que leio
No outdoor da avenida
Que tudo e nada fazem parte da vida
E que horas divertidas podem ser chamadas de recreio
E não digo não, acaricio a mão...
Desenho os dedos
E o mundo fica assim mesmo, na contra-mão...
Dos sentimentos e dos desejos
O sinal ainda está vermelho
Amarelo é o ipê que vejo
Verde é a mistura dos meus olhos castanhos
E o giz desenha o coração daquele tamanho...
Quando quis
Desenhei com giz
Mas sempre quero
Dentro ou fora da cidade, te amo e peço bis...
MAURO ROCHA 23/07/2009
7 comentários:
Ler algo assim...fluindo como a leveza de uma pena bailando no ar...é muito bom!
Adorei Mauro!
Obrigada por sua visita e palavras deixadas em meu blog.
Um abraço carinhoso
Mauro,
Sua sensibilidade tem todas as cores e o teu amor reflete na plateia que te assiste e espera atentamente o bis.
Bravo!
Beijos
Olá!
Encontrei seu blog por acaso, navegando nesse mar imenso de blogs e simplesmente adorei tudo por aqui.
Também adorei a sua template! rs
Parabéns!
Um abraço,
Patrícia Lara.
Poeta Mauro,
Ler-te é toda uma sensação
em flocos envoltos em nuvens de algodão
[obrigada]
Bom início de semana.
(a)braços,flores,girassóis:)
Poeta, queria tanto esse giz! (rsrsrs) Adorei, palavras boas, palavras leves, bom de sentir!
beijos da janela
Muito lindooo...
Parabéns.. ;D
...
Bjuuu...
Que êxtase de poesia, também peço bis.
Lindo por demais.
Beijos.
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