quinta-feira, 23 de julho de 2009

AS NUVENS DE ALGODÃO

Quando quis teus olhos
Desenhei com um giz
Teu corpo, tua boca, teu nariz
Na cidade que nem piscava, só tinha olhos...

Para teu jeito...
E os defeitos foram colocados debaixo do tapete
Com o tempo são retirados e alguns dão-se um jeito
E o giz desenhava teu seio

No momento que leio
No outdoor da avenida
Que tudo e nada fazem parte da vida
E que horas divertidas podem ser chamadas de recreio

E não digo não, acaricio a mão...
Desenho os dedos
E o mundo fica assim mesmo, na contra-mão...
Dos sentimentos e dos desejos

O sinal ainda está vermelho
Amarelo é o ipê que vejo
Verde é a mistura dos meus olhos castanhos
E o giz desenha o coração daquele tamanho...

Quando quis
Desenhei com giz
Mas sempre quero
Dentro ou fora da cidade, te amo e peço bis...


MAURO ROCHA 23/07/2009




7 comentários:

Eu disse...

Ler algo assim...fluindo como a leveza de uma pena bailando no ar...é muito bom!

Adorei Mauro!

Obrigada por sua visita e palavras deixadas em meu blog.

Um abraço carinhoso

Bandys disse...

Mauro,

Sua sensibilidade tem todas as cores e o teu amor reflete na plateia que te assiste e espera atentamente o bis.

Bravo!

Beijos

Patrícia Lara disse...

Olá!

Encontrei seu blog por acaso, navegando nesse mar imenso de blogs e simplesmente adorei tudo por aqui.

Também adorei a sua template! rs
Parabéns!

Um abraço,
Patrícia Lara.

Maristeanne disse...

Poeta Mauro,

Ler-te é toda uma sensação
em flocos envoltos em nuvens de algodão


[obrigada]

Bom início de semana.


(a)braços,flores,girassóis:)

Clarice disse...

Poeta, queria tanto esse giz! (rsrsrs) Adorei, palavras boas, palavras leves, bom de sentir!
beijos da janela

Dayane Silva disse...

Muito lindooo...
Parabéns.. ;D

...
Bjuuu...

Majoli disse...

Que êxtase de poesia, também peço bis.

Lindo por demais.

Beijos.