terça-feira, 8 de julho de 2008

VIAGENS E CONCEITOS

Sem beijo
Sem abraço
Sem nexo
Nem complexo
Sem mundo
Mudo
Observa o calango
Que não nasceu camaleão
Por obra do destino
Uns o chamam de labigó
Outros de lagartixa
Mas é um calango
Que estica o pescoço
Para entender o outro
Que observa
De repente um susto
E ele some
Eu sumo
E as nuvens continuam a pastar
Sem beijo
Sem abraço
Sem nexo
Nem complexo....


MAURO ROCHA 08/07/2008

3 comentários:

Ravnos disse...

Peço desculpas pela ausência caro amigo. Ao menos sei que sempre que venho ao seu espaço posso me deliciar com belas palavras.

Abraço

Paula Barros disse...

Você acredita que enquanto estava comentando o post de cima, e sem ler o de baixo, começou a me dar vontade de escrever um post com algo assim - sem beijo, sem abraço....Diante do fato do hábito de terminar assim os comentários.

Interessante o poema.

Dani disse...

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