quarta-feira, 9 de abril de 2008

VENENO PÁLIDO

Calo
Diante do que vejo...
Na janela aberta minhas mãos estão jogadas
Vejo a rua vestida de outono e você parada
Enquanto tua alma segue os movimentos do vento...

Falo
De mim e do meu desejo
De todos os infernos astrais e do beijo
De teu vestido de outono e da rua parada
Enquanto o vento brinca com folhas desalmadas...

Calo...diante de ti
Loucura que alimenta minha alma...

Falo.


MAURO ROCHA 09/04/2008


4 comentários:

MARTHA THORMAN VON MADERS disse...

esta poesia é quase sublime[ pausa para alimentar minha alma]. adoro visita-lo, aqui saboreio o que tem de melhor para nosso espírito. Aproveito para dizer que ontem fiz uma postagem nova, se tiveres tempo apareça por lá.marthacorreaonline.blogspot.com

Anônimo disse...

Olá querido,

Primeiro agradeço-te a visita e tuas palavras.

Gostei imenso das tuas letras sentidas e da imagem do "Iluminado" que utizas no teu perfil.

Beijinhossssssssssssss

Poeta Mauro Rocha disse...

Marta, obrigado pela visita e vou passar lá.

Claudia, também gostei do seu blog, e dos poemas expostos,obrigado pela visita.

Ravnos disse...

este me fez pensar o momento em que vivo...
escrevo...