quarta-feira, 28 de maio de 2008

NOITES SELVAGENS

Noites selvagens despertam o amor
Sem rumo e bagagem não sei onde vou
Destinos e palavras sem crases
Suave neblina sem cor.


Estou entre quatro paredes
Urca, Pão de Açucar,
Leblon, Cristo Redentor,
...buscando água


Sigo caminho, pulo sozinho
Pego o metrô.


Noites selvagens, meu abrigo é teu ninho
Cubro-te de sexo, carinho e amor
Desperto sutil teu sono macio
palavras com crases, neblina sem cor.

MAURO ROCHA 22/08/1999

Um comentário:

Paula Barros disse...

Gostei onde foi buscar água.
E mais ainda do acordar sutil.
boa noite!